Info Saúde
Osteoporose: Vamos quebrar o seu silêncio?
A maioria das pessoas, certamente, já ouviu falar da Osteoporose. É uma doença “silenciosa”, mas causa “ruído” na arquitetura do esqueleto humano, uma vez que esta se caracteriza por alterações na resistência óssea. Por outras palavras, a estrutura óssea perde cada vez mais a densidade, tornando comum as fraturas. Apesar de atingir os mais velhos, é por volta dos 50 anos que o primeiro alerta deve ser ativado. Isto é, estar atento a possíveis sintomas como dores nas articulações, dificuldades em manter-se em pé, fraturas ósseas, curvatura das costas, entre outros.
Fatores de Risco e Prevenção
Idade, ser mulher, menopausa, hereditariedade e etnia (caucasiano/asiático), parca estatura ou compleição física, alimentação pobre em Cálcico e Vitamina D, sedentarismo, alguns medicamentos e doenças do foro autoimune ou metabólicas, por exemplo, são potenciais indicadores de propensão para vir a sofrer de Osteoporose. Associados a estes, há alguns fatores que podem contribuir para a prevenção: dieta rica em minerais e vitaminas e pobre em cafeína, álcool ou tabaco; exercício físico regular, nomeadamente ao ar livre; e evitar fraturas.
Diagnóstico
Geralmente, a Osteoporose é diagnosticada através de um exame de imagiologia: a Densitometria Óssea.
Contudo, o doseamento de Cálcio e também a Vitamina D são aliados nesse mesmo diagnóstico. A Vitamina D deve estar presente nos alimentos que ingere, para ajudar na absorção do cálcio, além de poder ser absorvida pela pele, através de luz solar. Se a Vitamina D estiver baixa, a absorção e fixação do Cálcio no osso não é eficaz, o que pode levar à Osteoporose.
As análises clínicas também podem ser um importante meio complementar de diagnóstico da doença:
- Os marcadores de formação óssea são a Osteocalcina, Polipeptídeos de Colagénio tipo 1, Fosfatase Alcalina Óssea;
- Os marcadores de reabsorção óssea como a Hidroxiprolina, a PTH e a Calcitonina, devem ser solicitados, sobretudo na monitorização e controlo terapêutico da doença.
Tratamento
O tratamento consiste na adoção de suplementos de cálcio e vitamina D, bem como medicamentos que vão atuar no metabolismo ósseo, promovendo, assim, ao bloqueio da perda óssea e/ou a estimulação da formação óssea.
Acerca da Formação Óssea
O osso é um tecido vivo e em crescimento constante, formado por Fosfato de Cálcio e Colagénio que lhe garantem a rigidez e flexibilidade.
Mantendo a massa óssea forte, o corpo precisa de fornecimento de Cálcio e de produzir quantidades adequadas de hormonas.
Na ordem natural dos processos orgânicos, o tecido ósseo começa a envelhecer e é removido, sendo depois substituído por tecido novo (formação óssea realizada pelos osteoblastos), para tornar mais saudável a estrutura óssea.
- Até aos 25/30 anos, a Formação Óssea é mais rápida que a Reabsorção Óssea, o que promove o seu crescimento, peso e densidade;
- Aos 40/45, este processo começa a inverter-se, o que vai fragilizando a estrutura óssea.
Hepatite Aguda de causa desconhecida em idade pediátrica
Em Portugal, já se registaram os primeiros casos suspeitos desta patologia que, à escala mundial, já foi confirmada com centenas de casos que aumentam de dia para dia.
Importa, antes de mais, clarificar o que é a Hepatite…
“Hepatite” é o termo que designa inflamação do fígado. Existem múltiplas causas de hepatite, algumas delas raras. As mais comuns são: viral, tóxica, alcoólica, autoimune, e associada a fígado gordo.
E a Hepatite Aguda
Neste caso concreto, a causa é desconhecida. Isto é, nenhum dos vírus da hepatite A, B, C,D ou E foram detetados.
A idade dos pacientes está compreendida entre 1 mês de vida e os 16 anos e, até à data, foi necessário recorrer ao transplante hepático em cerca de 10% dos casos.
É importante estar alerta para os sintomas da doença
E ter consciência de que estes se podem confundir com uma gastroenterite. É frequente que o início dos sintomas seja comum às alterações gastrointestinais, nas quais se incluem dor abdominal, diarreia e vómitos. A cor das fezes pode ser mais esbranquiçada/descolorada. Depois, seguem-se os sinais de icterícia (cor amarelada da pele e dos olhos). De salientar que, a maioria das crianças, não tem febre.
Diagnóstico laboratorial
Nas análises laboratoriais efetuadas neste contexto, verifica-se o aumento das transaminases: da Aspartato Aminotransferase (AST) ou Alanina Aminotransferase (ALT) acima de 500 UI/L e, como já referido, em nenhum dos casos é detetada a presença de vírus da Hepatite A, B, C, D ou E.
Cuidados a adotar
Esta não é uma doença comum e embora estes casos sejam raros, devem ser levados a sério. A OMS está a trabalhar com países e parceiros para analisar os possíveis fatores explicativos para a doença.
A forma de prevenção existente, até à data, passa pelo reforço das medidas normais de higiene, que nos ajudam a proteger contra vírus comuns. Ou seja, uma boa lavagem das mãos e uma boa higiene respiratória.
O papel da Vitamina B6 no organismo
O QUE É
A vitamina B6, ou piridoxina, é uma das 8 vitaminas que fazem parte do complexo B. Como todas as vitaminas do grupo B, é uma vitamina hidrossolúvel, pelo que não é armazenada no organismo, devendo ser ingerida regularmente, de forma a manter níveis fisiológicos adequados.
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA
A vitamina B6 trata-se de um micronutriente indispensável ao nosso organismo, uma vez que intervém no metabolismo das proteínas, lípidos e hidratos de carbono. Atua ainda na síntese da hemoglobina da qual depende a fixação do oxigénio pelos glóbulos vermelhos, e contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e do sistema nervoso.
Não sendo produzida no organismo, nem armazenada em quantidades significativas, ao contrário de outras vitaminas que podem ser sintetizadas pelo organismo, a vitamina B6 só pode ser obtida a partir dos alimentos, sendo a sua ingestão, em doses adequadas, determinante para a manutenção de um metabolismo equilibrado.
FONTES ALIMENTARES
A carne, fígado, gema de ovo, banana, peixe e farelo de trigo são algumas das melhores fontes desta vitamina – embora esteja presente, em todos os grupos de alimentos. A ingestão de 100 g destes alimentos, poderá fornecer entre 0,4 a 1,8mg de piridoxina.
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO
De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, os valores de referência para adultos saudáveis é de:
- 1,6 mg/dia para mulheres;
- 1, 7 mg/dia, e homens.
Uma vez que a vitamina B6 está presente em todos os alimentos naturais, a ocorrência de défices graves é rara e geralmente está associada a doenças crónicas como por exemplo a doença celíaca ou comportamentos de risco como o alcoolismo. No entanto, podem surgir défices ligeiros em situações onde há necessidade de uma maior ingestão como na gravidez, em indivíduos com atividade física acentuada ou como consequência de um metabolismo menos eficiente devido à idade. A carência desta vitamina pode, por exemplo, afetar o desenvolvimento cognitivo e reduzir a imunidade ou levar ao desenvolvimento de anemia.
ANÁLISES
Nos nossos laboratórios, e através de uma análise sanguínea, é possível quantificar os níveis de Vitamina B6, entre outras do complexo B. Aconselhe-se com o seu médico.
LINKS ADICIONAIS:
https://www.efsa.europa.eu/sites/default/files/efsa_rep/blobserver_assets/ndatolerableuil.pdf
https://efsa.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.2903/sp.efsa.2017.e15121
Sódio e a Saúde
NOTA INTRODUTÓRIA
O sódio é um mineral que juntamente com o cloro forma o cloreto de sódio (NaCl), composto químico vulgarmente conhecido como sal. Embora o sódio seja um micronutriente essencial ao organismo, o seu o consumo em excesso proveniente em grande parte do sal adicionado a cozinhar, tem sido relacionado com o aumento da pressão arterial, fator de risco associado ao desenvolvimento de doença cardiovascular. Em Portugal, a prevalência das doenças não transmissíveis com origem no elevado consumo de sal é muito significativa, constituindo um importante problema de Saúde Pública, pelo que é urgente a implementação de medidas para a sua redução.
IMPORTÂNCIA
O sal ao dissolver-se origina os iões sódio e cloreto, que se encontram presentes nos fluidos e tecidos corporais, onde desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base do organismo. O sódio participa na atividade neuromuscular e no fornecimento de energia para o organismo. O seu défice, pode provocar cãibras, diminuição da pressão arterial e desidratação. No entanto, a sua carência não é habitual, uma vez que uma dieta equilibrada permite fornecer com segurança a quantidade de sódio necessária.
Deste modo, o sal pode ser usado numa alimentação saudável e equilibrada, desde que nas quantidades recomendadas. Atualmente, estão disponíveis no mercado diversos tipos de sal (sal refinado, sal marinho, flor de sal, sal iodado), sendo, mais uma vez, importante reforçar que, independentemente do tipo de sal, o seu consumo deve ser sempre moderado.
FONTES ALIMENTARES
O sódio está naturalmente presente em diversos alimentos, como a carne, ovos, leite e marisco. Os produtos hortícolas e as leguminosas têm no geral muito pouco sódio, sendo quase inexistente nos frutos.
De acordo com o Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF) 2015-2016, os subgrupos de alimentos que mais contribuem para a ingestão diária de sódio são: o sal adicionado no momento da confeção dos alimentos (29,2 %), o grupo do pão e tostas (18,5 %), o grupo da sopa (8,2%) e o grupo da charcutaria e carnes processadas (6,9%).
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO E SAÚDE
No contexto atual da população portuguesa, apresentando esta, um elevado consumo de sal (consumo diário médio de 10,7 g), torna-se urgente a sua progressiva redução.
Segundo a OMS, o consumo diário de sódio deve ser entre 0,5 e 2 g/dia, o que equivale a uma ingestão diária de sal inferior a 5 g nos adultos e inferior a 3 g nas crianças, estando contraindicada a adição de sal no primeiro ano de vida.
Ao falarmos em sódio, não podemos deixar de referir a relação que existe entre este ião e o ião potássio. O excesso de ingestão de sódio leva ao aumento da pressão arterial, já a ingestão de potássio leva a um equilíbrio entre os dois iões o que contribui para a regulação da pressão arterial. O aumento do potássio na dieta pode, portanto, de acordo com diversos estudos, prevenir/diminuir o desenvolvimento de hipertensão arterial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda assim, não apenas restrições na ingestão de sódio, mas também uma adequada ingestão de potássio, o que corresponde a um quociente sódio/potássio inferior a 1. Estes valores estão associados a um consumo diário de 2,3 g de sódio e de 3,6 g de potássio.
Em suma, e não obstante a estratégia para a redução do sal, a aposta numa educação para a saúde, com o incentivo a uma confeção mais saudável dos alimentos e ao consumo de alimentos ricos em potássio (como frutos e produtos hortícolas), pode ser uma boa ferramenta para obter um balanço sódio/potássio adequado, com consequentes benefícios para a saúde da população.
SUGESTÕES PARA REDUZIR O CONSUMO DE SAL
- Diminuir gradualmente, de forma a habituar o paladar, a quantidade de sal adicionada durante a confeção dos alimentos, evitando acrescentar sal sem provar, e às refeições, evitando colocar o saleiro na mesa;
- Adicionar em cada refeição e por pessoa no máximo 1 g de sal, sendo uma colher de café o equivalente a 2 g de sal. Ter em atenção que nas crianças o consumo máximo recomendado por dia é 3 g e a adição de sal até 1 ano de idade é contraindicada;
- Substituir o sal por especiarias e ervas aromáticas, ou usar sal aromatizado, que contém menos sódio. Este pode ser preparado juntando uma pitada de sal às ervas aromáticas, picando e conservando;
- Evitar ou reduzir o consumo de alimentos pré-preparados, como os cozinhados e prontos a consumir, que têm tendência a ter um grande teor de sal, como as refeições congeladas prontas a consumir (pizzas, lasanhas, etc.), sopas instantâneas, refeições enlatadas e batatas fritas;
- Reduzir o consumo de alimentos processados, tendo atenção ao elevado teor de sal “escondido” que contêm: charcutaria e fumados, caldos concentrados, aperitivos salgados, bacalhau e salmão fumado, manteiga com sal, margarina, molhos e temperos preparados, cereais de pequeno-almoço, algumas bolachas, entre outros. O bacalhau, pode por exemplo ficar mais tempo em demolha e os alimentos enlatados podem ser lavados para retirar algum sal;
- Ler os rótulos dos alimentos, optando pelos que apresentam menor quantidade de sal (normalmente expresso em cloreto de sódio ou NaCl) e ter atenção aos ingredientes com denominações derivadas do sódio (glutamato monosódico, bicarbonato de sódio, etc.) que podem acrescentar elevados teores de sódio aos alimentos. Dar preferência a alimentos com menos de 0,3 g de sal por 100 g ou 100 ml, considerado um teor baixo de sal nos produtos a comprar;
- Substituir os molhos e temperos confecionados por temperos mais saudáveis, como vinagre balsâmico, sumo de limão ou molho de iogurte (molho de iogurte com limão e cebolinho, por exemplo). Temperar e/ou marinar desta forma carne e peixe ou usar em batatas fritas e saladas, substituindo o sal;
- Aumentar o consumo de produtos frescos como frutos e legumes, evitando os conservados. Pode-se complementar as refeições com alimentos coloridos de modo a conferir mais cor e sabor, como beringela, beterraba, brócolos, tomate, cenoura, pimento, milho, feijão, ananás laranja, etc. Estes produtos têm valores mais elevados de potássio, que ajuda a contrariar os efeitos negativos do sódio;
- Beber bastante água, cerca 1,5-2 litros, o que equivale a 10-12 copos por dia.
Fonte: INSA – Departamento de Alimentação e Nutrição
Vitamina D
A insuficiência de vitamina D é uma grande preocupação em saúde, quer por a dieta poder não incluir alimentos ricos neste nutriente quer pela organização da vida das populações, cujas rotinas diárias se desenrolam em ambientes fechados, longe da luz solar direta.
Esta situação é particularmente importante nos momentos de confinamento social. Nas condições de confinamento, os alimentos são uma fonte de vitamina D especialmente importante. O corpo humano produz vitamina D3 na pele, na presença de luz solar direta por ação dos raios ultravioleta B (UVB). Estes raios não atravessam o vidro e a sua energia reduz-se consideravelmente à sombra, provocada por ex. pelas nuvens.
De acordo com investigação recente, a intensidade UVB mais adequada para induzir a produção de vitamina D na pele ocorre entre 12 e as 16 h, e a exposição ao sol direto durante 15 a 20 minutos das mãos, braços e face, ou pernas, 2 a 3 vezes por semana, é suficiente para obter a quantidade necessária para a população em geral, exceto nos meses de dezembro e janeiro, no caso de Portugal.
Os bebés, crianças pequenas, e idosos deverão seguir as indicações dos seus médicos assistentes. É essencial que a exposição solar direta não ultrapasse os 20 minutos, garantindo que a pele não fica avermelhada. Findo esse período a pele deve ser coberta ou protegida com protetor solar de forma de evitar lesões com graves consequências em termos de cancro da pele.
O que é e qual a sua importância
A vitamina D é um nutriente essencial para manter os ossos saudáveis. Para além deste papel primordial está associada ao bom desenvolvimento das células, à função neuromuscular, às defesas do organismo e à redução da inflamação. Há ainda alguns estudos que evidenciam associação entre a deficiência de vitamina D e um maior risco de contrair doenças respiratórias.
De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), os valores de ingestão diária devem situar-se entre os 10 μg/dia para bebés (7 a 11 meses) e os 15 μg/dia para adultos, sendo os valores máximos para estes grupos populacionais, 35 μg/dia e 100 μg/dia, respetivamente (1 μg (micrograma) é 1000 vezes menor que o mg (miligrama)). A exposição adequada à luz solar permite obter a quantidade de vitamina D necessária ao bom funcionamento do corpo humano, pelo que estes valores são baseados numa exposição solar mínima.
A vitamina D reportada nos alimentos, em geral, refere-se a duas formas, a D3 (colecalciferol), que existe naturalmente nos alimentos e é sintetizada na pele através da exposição solar, e a D2 (ergocalciferol), produzida por irradiação ultravioleta de cogumelos e leveduras. Estas formas também podem ser produzidas pela indústria e utilizadas para fortificar alimentos e em formulações de suplementos e medicamentos.
Fontes Alimentares
As fontes naturais de vitamina D são limitadas, destacando-se os peixes: sardinha, truta, safio, corvina, enguia, lampreia, solha, dourada, salmão, sarda, goraz, garoupa, linguado, cherne, robalo e pescada com teores entre 5 e 30 μg/100 g, e, em quantidades mais modestas, a gema de ovo e os laticínios. Os alimentos enriquecidos disponíveis no mercado, como os cereais de pequeno-almoço, o leite e as bebidas vegetais bem como e os cremes vegetais para barrar são também uma fonte importante.
Fonte: Instituto Nacional de Saúde (INSA) – Departamento de Alimentação e Nutrição
Doença de Parkinson
O que é?
Trata-se de uma doença que afeta os movimentos corporais. Deve-se à falta de uma substância (dopamina), numa região do cérebro.
É uma doença que costuma surgir após os 50 anos de idade. Na maioria dos doentes, a causa da doença é desconhecida, embora haja alguns casos de transmissão genética.
Quais os sintomas?
Os principais sintomas desta doença são:
- Sensação de movimentos presos e rigidez dos músculos;
- Movimentos muito lentos;
- Tremor que começa, geralmente, numa mão, quando o doente está em repouso;
- Quedas, por dificuldade em manter a posição;
- Dificuldade em realizar movimentos mais “finos”, como apertar botões ou atar os atacadores dos sapatos;
- Dificuldade em iniciar o movimento (por exemplo, dificuldade a começar a andar) ou marcha com pequenos passos;
- Pode haver depressão, dificuldade em dormir ou em engolir e diminuição do tamanho da letra escrita (micrografia).
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito, essencialmente, pelos sintomas do doente. Podem ser necessárias análises sanguíneas ou exames de imagem, para excluir outras doenças que tenham sintomas semelhantes.
Como se trata?
Esta doença é tratada através da toma diária de medicamentos (anti-parkinsónicos), que se destinam a diminuir os sintomas do doente. Pode ser benéfico fazer fisioterapia, terapia da fala e promover a atividade física.
Em casos de doença avançada, poderá ser necessária a implantação de elétrodos cerebrais, que têm como objetivo controlar a atividade de certas zonas do cérebro, através da realização de cirurgia.
Fonte: Portal do utente
Alzheimer
O que é a doença de Alzheimer?
A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro), progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes.
Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.
É uma doença muito relacionada com a idade, afetando as pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os pacientes situa-se entre os 2 e os 15 anos.
Qual é a causa da doença de Alzheimer?
A causa da doença de Alzheimer ainda não está determinada.
No entanto, é aceite pela comunidade científica que se trata de uma doença geneticamente determinada, embora não seja necessariamente hereditária. Isto é, não implica que se transmita entre familiares, nomeadamente de pais para filhos.
Como se faz o diagnóstico?
Não há nenhum exame que permita diagnosticar, de modo inquestionável, a doença. A única forma de o fazer é examinando o tecido cerebral obtido por uma biopsia ou necrópsia.
Assim, o diagnóstico da doença de Alzheimer faz-se pela exclusão de outras causas de demência, pela análise do historial do paciente, por análises ao sangue, tomografia ou ressonância, entre outros exames.
Existem alguns alguns marcadores genéticos, identificados a partir de análises ao sangue, cujos resultados podem indicar probabilidades de o paciente vir a ter a doença de Alzheimer. consulte-nos para mais informações.
Quais são os sintomas da doença de Alzheimer?
Ao princípio observam-se pequenos esquecimentos, perdas de memória, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e, por vezes, agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta. Acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho.
À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano, como alimentação, higiene, vestuário, etc.
Qual é o tratamento adequado?
A doença de Alzheimer não tem cura e, no seu tratamento, há que atender a duas variáveis:
- Ao tratamento dos aspetos comportamentais. Nesta vertente, além da medicação, convém também contar com orientação de diferentes profissionais de saúde;
- Ao tratamento dos desequilíbrios químicos que ocorrem no cérebro. Há medicação que ajuda a corrigir esses desequilíbrios e que é mais eficaz na fase inicial da doença, mas, infelizmente, tem efeito temporário. Por enquanto, não há ainda medicação que impeça a doença de continuar a progredir.
Fonte: Portal da Saúde
Infeção Urinária
Trata-se de uma infeção localizada no aparelho urinário que pode afetar a uretra (canal que permite a passagem da urina desde a bexiga até ao exterior).
» O que é?
Trata-se de uma infeção localizada no aparelho urinário que pode afetar a uretra (canal que permite a passagem da urina desde a bexiga até ao exterior), a bexiga, os ureteres (canais que ligam os rins à bexiga) ou os rins.
Dependendo do local infetado, a infeção urinária pode receber um nome específico. Assim, se o local for:
- A uretra, falamos de uretrite;
- A bexiga, falamos de cistite;
- Os ureteres, falamos de ureterite;
- Os rins, falamos de pielonefrite.
Na maioria das vezes, a infeção urinária ocorre na bexiga (cistite) através da entrada de bactérias, a partir da uretra, que passam depois para a bexiga.
A infeção urinária é mais frequente nas mulheres, essencialmente por dois motivos:
- A uretra feminina é mais curta do que a dos homens, por isso as bactérias chegam mais facilmente à bexiga;
- A uretra feminina está localizada mais perto do ânus, ao contrário do que acontece nos homens sendo mais fácil, na mulher, as bactérias do ânus (na maior parte dos casos, a bactéria Escherichia coli, mais conhecida por colibacilo) passarem para a uretra, infetando-a.
Cerca de 50% das mulheres têm, pelo menos, um episódio de infeção urinária durante toda a sua vida, e uma larga percentagem tem infeções repetidas.
OS fatores de risco para infeção urinária na mulher são:
- Diabetes ;
- Gravidez;
- Pessoas algaliadas;
- Vida sexual ativa (as relações sexuais facilitam a entrada das bactérias do exterior para a uretra) – no entanto a infeção urinária não é uma doença sexualmente transmissível;
- Menopausa;
- Problemas de esvaziamento da bexiga (ficar muito tempo sem urinar);
- Desidratação;
- Cirurgias do aparelho urinário;
- Litíase renal (“pedras” nos rins);
- Imunidade diminuída.
» Quais os sintomas?
A infeção urinária mais frequente é a cistite (infeção da bexiga) que se manifesta normalmente com os seguintes sintomas e sinais:
- Dor ou ardor ao urinar;
- Ir mais vezes à casa de banho do que o habitual;
- Ter vontade de urinar mas não conseguir;
- Pequenas perdas de urina;
- Vontade urgente de urinar, por vezes pouco tempo depois de ter urinado;
- Sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga depois de ter urinado;
- Urina turva, com mau cheiro ou com sangue;
- Dor na parte mais baixa da barriga.
No caso de se tratar de uma pielonefrite (infeção dos rins), poderão aparecer, para além dos sintomas e sinais atrás descritos, outros sintomas e sinais que merecem maior atenção médica, designadamente:
- Febre alta (39º-40º C);
- Arrepios;
- Dor na região lombar;
- Náuseas e vómitos;
No caso de suspeita de pielonefrite deve contactar, com urgência, um médico.
Nas crianças pequenas, principalmente de idade inferior a um ano manifesta-se com outros sintomas, tais com vómitos, irritabilidade e prostração.
» Como se diagnostica?
Habitualmente, o diagnóstico de uma infeção urinária simples (cistite) é feito pelas queixas do doente e confirma-se, quando considerado necessário, com uma análise à urina.
Noutras situações mais complicadas, como é o caso da pielonefrite, o médico poderá considerar necessários outros exames de diagnóstico, como, por exemplo, ecografia renal, radiografia, entre outros.
» Como se trata?
Para o tratamento da infeção urinária poderá ser necessário fazer antibiótico, que será decidido pelo médico consoante a história e os sintomas do doente. O doente deverá cumprir rigorosamente o tratamento até ao fim para evitar o risco de aparecimento de bactérias resistentes.
Para evitar novas infeções deverá ter alguns cuidados, designadamente:
- Beber água em abundância;
- Ir à casa de banho sempre que sentir necessidade (não deve reter a urina);
- Quando for à casa de banho, deve limpar a área genital e do ânus de frente para trás, para evitar que as bactérias do ânus passem para a vagina;
- Urinar após as relações sexuais;
- Evitar a utilização de espermicidas e diafragmas, substituindo-os por um método alternativo, como a pílula, o dispositivo intrauterino ou outro.
Deverá consultar o médico se tiver febre alta, quando há agravamento das queixas apesar do tratamento, ou se se tratar de uma grávida, um diabético ou um doente renal.
As complicações podem ser pielonefrite, insuficiência renal ou infeção generalizada. Não são frequentes, mas podem ser graves, e têm maior probabilidade de ocorrer em pessoas com outros problemas de saúde, em grávidas e em crianças em fase de amamentação (lactentes).
Fonte: Portal a Saúde/ Portal do Utente
Artrite Gotosa -”Gota”
A gota é uma doença que se deve à acumulação de ácido úrico nas articulações. Geralmente, esta acumulação é devida a excesso de ácido úrico no sangue.
» O que é?
A gota é uma doença inflamatória que se deve à acumulação de ácido úrico nas articulações. Geralmente, esta acumulação é devida a excesso de ácido úrico no sangue.
É mais frequente em homens de meia-idade, e geralmente está associada a obesidade e/ou a diabetes, hipertensão.
» Quais os sintomas?
Geralmente, uma crise de gota manifesta-se por dor forte numa articulação, que se apresenta vermelha, quente e inchada.
A articulação mais frequentemente afetada é a do dedo grande do pé, podendo também ocorrer na articulação do tornozelo, no joelho, no cotovelo ou na mão. Raramente ocorre em mais do que uma articulação.
Estas crises poderão ser desencadeadas por refeições abundantes, particularmente com carne e/ou marisco e por ingestão de bebidas alcoólicas. Se não for tratada, a crise resolve normalmente em 1 a 2 semanas. No entanto, existem medicamentos que reduzem muito a duração das crises.
» Como é feito o diagnóstico?
Faz-se pelos sintomas que o doente apresenta, e por análise ao ácido úrico no sangue.
» Como se trata?
O tratamento da crise de gota consiste no repouso, aplicação de gelo e utilização de medicamentos adequados que diminuam os sintomas. Também são muito importantes as medidas de prevenção, como redução do peso e do consumo de bebidas alcoólicas, ingestão de água e evitar certos alimentos como mariscos e carnes jovens.
Se existirem crises de gota frequentes ou complicações renais, deverão ser utilizados medicamentos que visem diminuir os níveis de ácido úrico em circulação.
Complicações: Ao fim de alguns anos podem formar-se tofos gotosos (acumulação de cristais de ácido úrico em várias partes do corpo), lesões das articulações e formação de cálculos renais.
Fonte : Portal a Saúde / Portal do Utente
Pedras nos rins (Litíase renal)
Pedras nos rins (Litíase renal) – Info Saúde
A litíase renal é uma doença causada pela formação de depósitos de minerais (vulgarmente conhecidos como “pedras” ou “areias”) no interior dos rins.
» O que é?
A litíase renal é uma doença causada pela formação de depósitos de minerais (vulgarmente conhecidos como “pedras” ou “areias”) no interior dos rins, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres.
Em algumas situações, por exemplo quando a urina se torna cronicamente muito concentrada, pequenos minerais (os mais frequentes são os de cálcio ou de ácido úrico), que são normalmente filtrados pelo rim, vão-se acumulando neste, podendo cristalizar e formar, conglomerados chamados cálculos.
Estes cálculos que se formam nos rins podem começar a deslocar-se através das vias urinárias, descendo pelos uretéres até à bexiga.
Dependendo do tamanho dos cálculos, estes podem conseguir passar através das vias urinárias com maior ou menor facilidade. Alguns cálculos de pequenas dimensões (pequenas “areias”) podem eventualmente ser expulsos na urina de forma espontânea. Pelo contrário, alguns cálculos de maiores dimensões podem não conseguir passar através do aparelho urinário, ficando retidos (= “encravados”) nos uretéres ou na bexiga. São estes cálculos maiores que podem precisar de ser removidos pelo médico.
» Quais os sintomas?
Geralmente, as manifestações da litíase renal surgem devido à deslocação dos cálculos através das vias urinárias.
O sintoma mais típico da litíase renal é a dor, chamada cólica renal, que surge precisamente devido à descida e passagem do cálculo através das vias urinárias.
A cólica renal é uma dor muito intensa que aparece repentinamente ,na metade inferior das costas, na cintura ou nas costelas, podendo também ir até à região genital. É uma dor do tipo cólica – isto significa que a dor aumenta e diminui de intensidade, alternadamente, ao longo do tempo.
A dor não alivia em nenhuma posição, sendo que normalmente não se consegue estar parado (as pessoas que sofrem de cólica renal estão geralmente muito agitadas e irritadas). Habitualmente, a cólica piora ao beber água, pelo que se deve evitar.
» Como se diagnostica?
O diagnóstico de litíase renal faz-se normalmente com base na história das queixas do doente e na observação deste pelo médico, sendo geralmente necessário pedir alguns exames para confirmar o diagnóstico, nomeadamente:
- Análises ao sangue;
- Análises à urina;
- Radiografia do abdómen (raio-x);
- Ecografia renal.
Poderão ser pedidos outros exames mais específicos, caso o seu médico considere necessário.
» Como se trata?
O tratamento da litíase renal depende do tamanho do cálculo, da sua composição (do tipo de mineral que o constitui) e das possíveis complicações que lhe possam estar associadas (por exemplo, se o cálculo tiver uma infeção associada).
Assim, os cálculos mais pequenos e não complicados poderão ser expulsos espontaneamente na urina, sem necessitar de nenhuma intervenção particular. Pelo contrário, existem outros tipos de cálculos que poderão necessitar de uma intervenção médica mais específica, designadamente:
- Litotrícia – é um procedimento em que se recorre a uma máquina que produz ondas de choque de alta energia (invisíveis) que destroem os cálculos, sendo os pequenos restos resultantes eliminados espontaneamente na urina;
- Cirurgia – pode ser necessário operar para conseguir remover o cálculo.
Para além disto, para controlar a dor da cólica renal, poderá:
- Tomar medicamentos para as dores ou espasmos;
- Evitar beber água, enquanto tiver dor;
- Aplicar calor no local da dor, de preferência húmido (ex: tome um banho quente).
» Como prevenir?
Para evitar que a litíase renal volte a aparece, deve:
- Beber água em abundância (exceto durante os episódios de dor, visto que a agravam), cerca de 2-3 litros por dia;
- Adequar a sua dieta (siga as recomendações do seu médico);
- Dependendo do tipo de cálculo, o seu médico pode ainda recomendar a toma de alguns medicamentos específicos que ajudam a prevenir a formação de novos cálculos.
Complicações são raras porque é uma situação habitualmente detetada e tratada sem demora devido à intensidade dos sintomas.
Fonte: Portal a Saúde/ Portal do Utente
Cancro do colo do útero
O que é o colo do útero?
É a extremidade inferior do útero, que liga o corpo do útero à vagina. Sofre alterações ao longo da vida da mulher, nomeadamente na puberdade, durante o parto ou na menopausa.
A área que une a região externa do colo do útero (exoloco) e a porção interna (endocolo) é muito sensível e é aqui que se iniciam a maior parte dos cancros do colo do útero.
O que causa o cancro do colo do útero?
Ao contrário de muitos outros cancros, a origem do cancro do colo do útero não é hereditária.
Em 99% dos casos é causado por um vírus, o Papilomavírus Humano (HPV).
Alguns tipos des vírus são capazes de “transformar” as células do colo do útero, provocando lesões, que em alguns casos progridem para lesões cancerosas.
Estra progressão acontece apenas num número reduzido de casos e desenvolve-se ao longo de vários anos.
O que é o Papilomavírus Humano (HPV)?
Na verdade, existem mais de 100 tipos de Papilomavírus Humano.
Os Papilomavírus cutâneos são responsáveis pelas verrugas cutâneas, enquanto que os Papilomavírus das mucosas colonizam preferencialmente as membranas mucosas. Se entrarem em contacto com os órgãos genitais, os Papilomavírus podem causar várias patologias, entre as quais o cancro do colo do útero.
Quem pode ser afetado por este cancro?
Todas as mulheres podem ser afetadas.
40% de todos os casos de cancro do colo do útero são diagnosticados em mulheres com idades entre os 35 e os 54 anos. No entanto, foi demonstrado que a maioria das mulheres contrai o Papilomavírus na adolescência ou início da idade adulta.
Cerca de 70% das mulheres e homens entrarão em contacto com o Papilomavírus durante as suas vidas. Este vírus é muito comum, é transmitido por simples contacto sexual de uma pessoa para a outra (o uso de preservativo não garante proteção total, mas reduz o risco de contágio).
Felizmente, a maioria das pessoas infetadas com o vírus não desenvolverão cancro porque, em 90% dos casos, o Papilomavírus é eliminado naturalmente.
Quais os fatores que podem aumentar o risco?
- Ter o sistema imunitário enfraquecido (SIDA ou sob medicação inibidora do sistema imunitário);
- Idade: o cancro do colo do útero ocorre com maior frequência a partir dos 40 anos de idade;
- História sexual: muitos parceiros sexuais apresentam risco aumentado de infeção por HPV;
- Tomar a pílula durante longos períodos de tempo;
- Ter muitos filhos;
- Tabagismo.
Como se pode proteger contra o Papilomavírus?
O rastreio é essencial porque detecta alterações nas células numa fase precoce, evitando a progressão para lesões cancerosas. No entanto, o rastreio não protege contra a infecção por Papilomavírus.
Actualmente, podemos previnir o aparecimento dos cancros relacionados com o Papilomavírus através da vacinação.
O rastreio continua, contudo, a ser necessário para vigiar o aparecimento de alterações celulares. A combinação do rastreio e da vacinação deverão maximizar a eficácia no combate ao cancro do colo do útero
Quando deve ser feita a vacinação?
Uma vez que a infeção pelo vírus é mais frequente no início da vida sexual, a vacinação deverá ser feita de preferência em pré-adolescentes e adolescentes.
No entanto, a vacinação de mulheres jovens já exposta a um tipo de vírus permitirá a sua proteção contra tipos de Papilomavírus com os quais não tiveram contacto.
Contacte o seu médico para mais informação!
Como se pode diagnosticar o Cancro do colo do útero?
Como o cancro do colo do útero pode afetar todas as mulheres, o seu rastreio sistemático através de citologias regulares está implementado em muitos países.
A citologia (Papanicolau) consiste na recolha de uma amostra de células do colo do útero para consequente pesquisa de células com alterações, mas não deteta o vírus. As anomalias cervicais causadas pelo Papilomavírus, que em geral não causam quaisquer sintomas na mulher, podem ser desta forma detetadas.
A maioria das lesões regredirá naturalmente. Dependendo do grau das lesões identificadas, o seu médico poderá optar por não intervir, mantendo sob vigilância o seu desenvolvimento natural, ou por removê-las com tratamentos específicos.
Assista aqui ao vídeo explicativo, realizado pelo nosso parceiro de Anatomia Patológica IMP Diagnostics para os nossos laboratórios.
Quais os tratamentos para estas doenças?
Não há nenhum tratamento que elimine o vírus.
Numa situação de cancro, os tratamentos são sempre longos e difíceis. Quer estejam envolvidos o colo do útero, a vagina ou a vulva (o cancro das duas últimas é o mais raro), se houver lesões cancerosas, o tecido com alterações é removido através de intervenção cirúrgica.
Os tratamentos para condilomas genitais consistem na remoção das lesões (por pequena cirurgia ou queimadura) e pelo uso de fármacos específicos. O tratamento da lesão é eficaz a curto prazo, mas pode ser doloroso e são comuns as situações de reaparecimento da doença.
Agora é consigo!
Agora que já está informado/a, seja agente decisor do seu futuro e do futuro das mulheres da sua vida! Passe a palavra.
O que é a Diabetes?
A diabetes é uma doença onde o organismo fica incapacitado de usar e armazenar energia dos alimentos apropriadamente. Durante a digestão o pâncreas produz a insulina que vai captar a glicose da corrente sanguínea, leva-la até às células de todo o organismo para que possa ser usada como fonte de energia. A pessoa pode ser diabética por não produzir insulina, por produzir quantidade insuficiente ou por as células não reagirem à insulina produzida (elevada resistência à Insulina). Como resultado, a glicose não é absorvida, nem armazenada, acumulando-se no sangue, provocando o aumento dos seus níveis sanguíneos.
Existem vários tipos de diabetes, um dos quais causado pela destruição das células do pâncreas que produzem insulina. Este tipo de diabetes é mais frequente entre jovens e crianças. A idade mais propícia para o desenvolvimento deste tipo da diabetes é entre os 10 a 12 anos para as raparigas e 12 a 14 anos para os rapazes. Um outro tipo da diabetes afeta geralmente as pessoas com mais de 45 anos de idade, obesas e que não praticam exercício físico regularmente.
Existem outras causas da diabetes como: fatores genéticos, intervenções cirúrgicas, indução por drogas medicamentosas, subnutrição, infeções, etc..
Há muitas complicações da diabetes, por exemplo: cegueira, doenças renais, amputações derivadas de infeções, problemas cardíacos e AVC.
Colesterol, Inimigo a Abater
O colesterol é uma das principais substâncias produzidas pelo organismo humano. Ele é essencial para a fabricação de hormonas e de vitamina D, mas quando em excesso é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
Há dois tipos principais de colesterol:
– Colesterol-HDL, o chamado “colesterol bom” que impede que LDL se aloje nas paredes das artérias, reduzindo o risco de AVC ou à ocorrência de enfartes do miocárdio.
– Colesterol-LDL, o chamado” colesterol mau”. Como o organismo não consegue processar grandes quantidades de LDL, o excedente tende a depositar-se na parede dos vasos sanguíneos. À medida que o tempo passa, esse excedente causa o entupimento das artérias, o que pode levar ao enfarte do miocárdio, AVC ou derrame.
Eram os homens, tradicionalmente, quem tinha a maior percentagem de colesterol alto, mas com a adoção de atitudes e hábitos antes unicamente masculinos, como o de fumar, as mulheres são hoje mais de metade das pessoas com colesterol alto, sobretudo depois da menopausa.
O estilo de vida, baseado em dietas ricas em gorduras, tabaco e falta de exercício, é o principal culpado pelo colesterol alto.
Uma dieta equilibrada, pobre em gorduras, rica em fibras solúveis e exercício físico regular são a melhor forma de baixar o colesterol.
O uso de medicamentos pode se necessário para reduzir os níveis de colesterol-LDL e aumentar o colesterol-HDL , ajudar a prevenir o aparecimento de doenças cardiovasculares e a estabilizar as lesões precoces das artérias.