G-Life: Teste Pré-Natal Não Invasivo
O G-Life utiliza a tecnologia Vanadis® NIPT System, que representa a nova geração de teste pré-natal não invasivo (TPNI) na avaliação de risco fetal para trissomia.
Porquê fazer o TPNI G-LIFE?
De acordo com as sociedades obstétricas internacionais os TPNI são os rastreios:
- Mais precisos na avaliação do risco fetal para trissomia 21,18 e 13;
- Com elevado valor preditivo negativo (>99%), no qual um resultado de baixo risco para trissomia 21 é suficiente para declinar um diagnóstico invasivo por colheita de líquido amniótico;
- Que apresentam as taxas mais elevadas de deteção de trissomias fetais em toda a população obstétrica. Quais as vantagem de fazer o teste G-LIFE?
- Teste de elevada precisão que permite obter taxas de performance de ~100% para T21;
- Seguro para o feto;
- Mais acessível.
A tecnologia de alto débito Vanadis® NIPT tem como principal vantagem oferecer um TPNI acessível a toda a população obstétrica. Este tecnologia elimina a utilização de tecnologias dispendiosas como a sequenciação, e obviam a utilização de metodologias que aumentam o risco de erro na quantificação do ADN livre no sangue materno, sendo por isso custo efetiva. O teste G-Life apresenta o exclusivo em Portugal do TPNI no qual a certificação CE-IVD atesta a elevada precisão na deteção de trissomia 21 (~100%), 13(~100%) e 18 (90%), sem necessitar de recorrer ao cálculo artificial de fração fetal.
Salientamos que os Testes Pré-Natal são realizados de acordo com a recomendação do médico e tem de apresentar uma requisição médica para o efeito.

MyNutriGenes
O que é?
Trata-se de um teste que fornece informação útil para a definição de um plano nutricional personalizado.
Com 99% de precisão e sensibilidade, este teste genético tem por base vários genes determinantes de características individuais. Neste são avaliadas mais de 100 variantes genéticas e mais de 70 genes e o seu resultado dá origem a um modelo de pontuação que é apresentado no relatório e na aplicação web.
Que resultados são apresentados?
MyNutrigenes indica de que forma a sua predisposição genética influencia:
O seu corpo:
- Gestão do peso;
- Distribuição da gordura corporal;
- Níveis elevados de colesterol LDL e triglicéridos.
A sua alimentação:
- Metabolismo de macronutrientes;
- Necessidades de vitaminas e ómega-3;
- Impacto do sal e da cafeína;
- Intolerância alimentar.
O seu comportamento:
- Impacto da adoção de estratégias de saciedade;
- Necessidade de um sono regular;
- Impacto do exercício físico.
A quem se destina?
Este teste foi desenvolvido especificamente para pessoas que pretendam definir um plano nutricional personalizado.
Porquê fazer MyNutriGenes?
O teste MyNutriGenes é uma ferramenta de apoio ao profissional de saúde na definição de um plano nutricional personalizado.
Tecnologia
O teste MyFitnessGenes utiliza a tecnologia IPLEX MassARRAY (com 99% de precisão e sensibilidade). Os resultados originam um modelo de pontuação e também é suportado por uma aplicação web onde se pode ter acesso à interpretação dos resultados genéticos e a listas de alimentos ricos nos vários nutrientes.
Tem dúvidas?
Contacte os nossos laboratórios centrais para mais informação.
Note que:
- Os resultados genéticos não podem ser utilizados para diagnóstico clínico;
- Os resultados do teste genético não dependem da condição física, clínica ou terapêutica do indivíduo testado;
- A validade do conhecimento científico depende da data da realização do teste.

G- Kids
O que é o G- Kids?
O G – Kids são testes de Citogenética molecular por arrays CHH (arrays Comparative Genomic Hybridisation) dirigidos ao diagnóstico Genético de Malformações Congénitas e Perturbações do Neurodesenvolvimento.
O Atraso Global de Desenvolvimento e as Perturbações do Neurodesenvolvimento tem uma origem genética de elevada complexidade que requer uma solução analítica muito sensível e específica.
Tecnologia
O array é um sistema que permite a rápida análise de milhares de sequências de ADN.
O array CGH é uma tecnologia de array adaptada aos fundamentos da citogenética, que identifica, no genoma, variações de número de cópia (CNV´s) submicroscópicas, como por exemplo microdeleções e microduplicações não visíveis na análise convencional do cariótipo.
Estas alterações são causadoras de malformações congénitas e estão associadas a perturbações do desenvolvimento com défice intelectual.
O G- Kids analisa:
- Múltiplas Anomalias Congénitas (MCA) com incidência de 3%;
- Atraso Global de Desenvolvimento (DD) com incidência de 13.87% e Défice Intelectual (DI) com 3%;
- Perturbações do espectro do Autismo (PEA).
Porque fazer o G- Kids?
O array CGH é uma análise que abrange todo o genoma com elevada especificidade.
Apresenta 50 vezes mais poder de resolução que o estudo genético convencional (cariótipo), na obtenção de informação para no diagnóstico pós-natal.
Esta análise identifica e compreende a causa das doenças de origem genética permitindo:
- Estimar o prognóstico;
- Aconselhar as famílias quanto ao risco genético de recorrência;
- Personalizar estratégias de intervenção precoce para a criança com atraso global do desenvolvimento.
O G- Kids é indicado para quem?
- Indicado para Síndromes com Malformações Congénitas com ou sem Défice Intelectual;
- Dirigido para Crianças com Atraso Global do Desenvolvimento e para diagnóstico de Perturbações do Neurodesenvolvimento;
- Indicado para o diagnóstico da generalidade das Perturbações do Neurodesenvolvimento com especial enfoque para a Perturbação do Espectro do Autismo (PEA).

G - Thrombophilia: Teste Genético de Trombofilia Hereditária
O que é o G – Trom?
Trombofilia caracteriza-se por uma predisposição clínica para a trombose ou pela presença de mutações nos genes responsáveis pela coagulação. O G – Trombophilia é um teste que permite identificar mutações em genes associados a um aumento de risco para trombose.
Tecnologia
A trombofilia hereditária é responsável por mais de metade dos casos de trombose. A prevalência de trombofilias hereditárias é de 1/1000 na população da Europa. Ter uma atitude preventiva mediante um controle profilático de fatores de risco ambientais pode ser vital na clínica dos pacientes.
Porque fazer o G – Trom?
Os testes G – Trombophilia dá uma estimativa fiável do risco para trombose tendo por base o estudo de um número elevado de variantes genómicas nos genes que codificam:
- Fatores de coagulação;
- Proteínas implicadas na fibrinólise;
- Proteínas plaquetárias;
- Proteínas plasmáticas, lipoproteínas, etc.
Quando se deve fazer o G – Trom?
Há indicação clínica para fazer o estudo genético quando há:
- Antecedentes familiares de trombose venosa.
Fatores de riscos associados:
- Gravidez, obesidade, tabagismo, idade avançada;
- Cancro, diabetes, doença inflamatória crónica;
- Imobilização prolongada.
Antecedentes pessoais de doença tromboembólica:
- Trombose venosa profunda ou flebite recorrente;
- Tromboembolismo pulmonar;
- Abortos recorrentes;
- Tratamentos com contracetivos orais, tratamento de reposição hormonal e ciclos de fertilização.

G- Epilepsy: Teste Genético para a Epilepsia
Porquê?
A prevalência da epilepsia em idade jovem na Europa é de 4,5 a 5 crianças por cada 1000 (0,9milhões). Na faixa etária dos 20-65 anos é de 6/1000 (1,9 milhões), e acima dos 65 anos 7/1000 (0,6milhões ). É uma perturbação neurológica prevalente e que pode vir a predispor o doente a alterações cognitivas e psicológicas.
Na epilepsia, as alterações genéticas, podem ser devidas a mutações num único gene, ou envolver vários fatores genéticos cuja sua combinação confere um risco acrescido de vir a ter doença. A elevada heterogeneidade associada à causa genética exige um meio diagnóstico muito sensível e preciso.
Quando?
Há indicação clínica para fazer o estudo genético quando é necessário fazer:
- Confirmação molecular de um diagnóstico clínico reduzindo significativamente os procedimentos de diagnóstico;
- Otimização do tratamento e a gestão clínica do doente com epilepsia;
- Identificação de famílias portadoras de mutações específicas através do estudo de um membro afetado;
- Estabelecer risco de recorrência em contexto de consulta de aconselhamento genético preciso.
Tecnologia
O G-epilepsy utiliza duas tecnologias de sequenciação de ADN, Next Generation Sequencing (NGS) e Sanger. O NGS faz a sequenciação do Exoma de 122 genes associados ao desenvolvimento de epilepsia. Sanger representa uma tecnologia de sequenciação de baixo débito que permite saber informação sobre cadeias de ADN que se localizem entre as porções dos exões (intrões) desses genes em estudo, e que acrescentam informação genómica complementar ao diagnóstico. Esta abordagem confere maior sensibilidade ao teste permitindo um ganho de informação.
Tipos de Epilepsia e Síndromes Incluídos no G-Epilepsy:
Epilepsia não Sindrómica
- Convulsões Neonatais-infantis benignas familiares;
- Encefalopatia epilética infantil de início precoce e/ou espasmos infantis(Síndromes de West, Ohtahara e Dravet);
- Epilepsia Generalizada com convulsões febris;
- Epilepsia Mioclônica;
- Epilepsia Focal (autossómica dominante).
Síndromes associados à Epilepsia
- Síndrome de Rett ou Rett-like;
- Síndromes de Angleman, Angleman-like e Pitt-Hopkins;
- Síndrome de Mowat-Wilson;
- Lipofuscinose Ceróide Neuronal;
- Hemiplegia Alternante da Infância;
- Síndrome EAST/SeSAME;
- Epilepsia associada a défice cognitivo;
- Epilepsia Rolândica associada à apraxia oromotora;
- Epilepsia associada a malformações cerebrais;
- Canalopatias associadas a doenças neurológicas.
Epilepsias Neurometabólicas/ mitocondriais
- Epilepsia associada a encefalomiopatia mitocondrial;
- Epilepsia associada a alterações neurometabólicas;

Teste Genético para Infertilidade
O que é?
De acordo com a WHO (World Health Organization, 2000), a infertilidade traduz-se na incapacidade de um casal, sexualmente ativo, sem uso de contracetivo, conceber num espaço de um ano. É um teste genético aplicado à medicina de reprodução dirigido a casais com dificuldade em conceber ou com história de abortos.
Estudo Genético para a infertilidade Masculina
Cariótipo
A incidência de anomalias cromossómicas em homens com infertilidade é de 5,8%. Entre estes contam-se 4,2 de anomalias no cromossoma sexual e 1,5% de anomalias autossómicas. O risco de anomalias no cariótipo aumenta com a severidade da deterioração da espermatogénese. O cariótipo está indicado para: Azoospermia ou oligozoospermia com <10 milhões de espermatozoides/ml e casos na família de abortos recorrentes, de malformações ou défice cognitivo.
Microdeleções do cromossoma Y
O braço longo do cromossoma Y humano (Yq) alberga genes envolvidos na espermatogénese e vários tipos de deleções Yq recorrentes, denominadas de AZF, estão consistentemente associadas a falência espermatogénica. As deleções nas regiões AZFa,AZFb e AZFc representam a causa genética molecular mais frequente de oligoszoospermia grave.
Agenésia bilateral congénita dos Vasos Deferentes (CBAVD)
Traduz-se numa azoospermia obstrutiva que resulta de mutações no gene CFTR associado à Fibrose Quística (FQ), doença autossómica recessiva mais comum na população caucasiana. A CBAVD é considerada uma forma moderada da FQ, e afeta mais de 80% dos doentes com mutações na proteína transmembranar reguladora de condução (CTFR). Esta proteína que funciona como canal iónico também influencia a formação da vesicula seminal, Vas Deferens e Epidídimo.
Estudo Genético para a infertilidade Feminina
Cariótipo
Alterações cromossómicas estruturais equilibradas podem ser detetadas no cariótipo da mulher estando associadas tanto a infertilidade como também a um aumento de risco para perda embrio-fetal.
Síndrome do X-Frágil
A identificação de mulher portadora da pré-mutação no gene FMR1 no cromossoma X estabelece um aumento de risco para falência ovárica e menopausa precoce.
Para a realização dos testes é obrigatório apresentar prescrição médica.

G-Carrier: Teste de Compatibilidade Genética
O que é?
É um teste que identifica pais que são portadores de mutações em genes associados a doenças como padrão de transmissão autossómica recessiva e ligada ao X, e que permite prever o risco de transmissão destas doenças genéticas aos seus filhos.
Analisa mutações associadas a 16 doenças genéticas:
- Hiperplasia adrenal congénita por deficiência de 21 –hidroxilase;
- Doença de Canavan (CD);
- Fibrose quística;
- Síndrome de Disautonomia familiar (Riler-Day);
- Febre Mediterrânica familiar;
- Síndrome do X-Frágil;
- Doença de Gaucher tipo 1;
- Surdez neurossensorial não sindrómica autossómica recessiva;
- Anemia falciforme;
- Beta talassémia;
- Doença de Tay-Sachs (DTS);
- Atrofia muscular espinhal;
- Síndrome de smith-lemli-opitz (slo);
- Fenilcetonúria;
- Doença de armazenamento de glicogénio tipo 2 (GSD II);
- Deficiência de Acetyl CoA | Desidrogenase de cadeia média.
O G-Carrier Advance é um estudo ainda mais alargado que identifica mais de 4 mil mutações em genes associados a mais de 130 doenças.
A quem se destina?
- Casais que querem ser pais;
- Casais com consanguinidade;
- Casais com antecedentes familiares para uma condição genética específica;
- Doadores de ovócitos ou espermatozoides;
- Recetores de ovócitos ou espermatozoides.
Porquê fazer o G- Carrier?
Determinar o risco de transmissão destas doenças nos pais permite considerar as melhores opções na reprodução. Estas doenças têm um padrão de transmissão autossómica recessiva, o que significa que se ambos os pais forem portadores destes genes recessivos podem transmitir à descendência a doença, ainda que não se manifeste em nenhum dos portadores.
Tecnologia
O G-Carrier combina a Sequenciação de Nova Geração com outras técnicas de diagnóstico molecular no estudo de painéis de genes selecionados de acordo com as recomendações emitidas pelos colégios da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia.

MyFitnessGenes
MyFitnessGenes – Analisa o Potencial Atlético e Sensibilidades Nutricionais
O que é?
MyFitnessGenes é um teste genético que identifica a predisposição genética em dois campos complementares:
- Potencial Atlético do indivíduo, bem como medidas preventivas e necessidades associadas à prática desportiva;
- Particularidades nutricionais, isto é necessidades e sensibilidades específicas do seu organismo.
Note que:
- Os resultados genéticos deste teste não podem ser utilizados no diagnóstico ou prevenção de doenças;
- Estes resultados não dependem da condição física, clínica ou terapêutica do indivíduo testado.
A quem se destina?
Este teste é especialmente indicado para quem pretenda definir planos de treinos e planos alimentares personalizados.
O que é que analisa?
O teste genético MyFitnessGenes analisa 82 variantes genéticas presentes em 70 genes, com impacto nos seguintes vetores:
Desempenho atlético:
- Capacidade de força explosiva;
- Capacidade de resistência;
- Capacidade de força resistente;
- Capacidade aeróbia;
- Ganho muscular;
Lesões e recuperação:
- Propensão para lesões;
- Necessidade de recuperação;
Nutrição Desportiva:
- Necessidade de Ferro;
- Necessidade de Selénio;
- Necessidade de Magnésio;
- Necessidade de Cálcio;
- Necessidade de Zinco;
- Necessidade de vitaminas B9 e B12;
- Necessidade de antioxidantes;
- Sensibilidade à cafeína.
Porquê fazer MyFitnessGenes?
Porque com uma simples colheita sanguínea, é possível avaliar a capacidade atlética individual e encontrar o plano de treino e o plano alimentar mais adequado a cada organismo.
Adicionalmente, com o resultado, recebe o acesso à sua área reservada na aplicação Web.“MyFitnessGenes “, onde pode consultar:
- Análise das suas predisposições genéticas;
- Recomendações para planos de treino;
- Listas de alimentos ricos em diversos nutrientes, adequados às suas necessidades.
Tecnologia
O teste MyFitnessGenes utiliza a tecnologia IPLEX MassARRAY (99% de precisão e sensibilidade) e também é suportado por uma aplicação web.
SALIENTAMOS QUE os Testes Pré-Natal são realizados de acordo com a recomendação do médico e tem de apresentar uma requisição médica para o efeito.
Tem dúvidas?
Consulte o folheto aqui e Contacte os nossos laboratórios centrais para mais informação.

Lúpus
O Lúpus é uma doença autoimune, isto é, em que o nosso sistema imunitário se vira contra o próprio, desencadeando inflamações e alterações no corpo mais ou menos severas.
Com uma prevalência estimada de 500 mil pessoas em toda a Europa, e com uma esperança média de vida normal se devidamente acompanhada e tratada, vale a pena partilhar como diagnosticar e tratar esta doença.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Que podem ocorrem em simultâneo, ou de forma sequencial:
- Emagrecimento e perda de apetite;
- Fadiga, mal-estar, cefaleias, convulsões, febre;
- Dificuldade em respirar, tosse seca, palpitações, tensão alta;
- Depressão, ansiedade, oscilações do humor;
- Alterações nas células sanguíneas;
- Fotossensibilidade, manchas na pele, vermelhidão no nariz e maçãs do rosto (conhecidas por asas de borboleta);
- Lesões na pele (especialmente junto à boca ou nariz, ou aftoses) e nas articulações (dores, inchaço).
PRINCIPAIS ORGÃOS AFETADOS
- Articulações;
- Pele;
- Células e vasos sanguíneos;
- Membranas serosas (pericárdio e pleura);
- Rins;
- Sistema nervoso central (cérebro).
Em alguns casos, também se verifica o aumento do tamanho dos gânglios linfáticos e baço.
DIAGNÓSTICO
Por norma, é o médico de família quem encaminha para o eventual diagnóstico e acompanhamento pelo médico especialista em Reumatologia.
Este profissional irá identificar a presença de vários critérios que definem o Lúpus:
- Exantema malar: em forma de borboleta, erupção no nariz e bochechas;
- Exantema (pele) discoide: manchas vermelhas;
- Fotossensibilidade: erupção cutânea, como resultado da reação incomum à luz solar;
- Úlceras na boca ou nariz: geralmente indolores;
- Artrite (não erosiva) em duas ou mais articulações, juntamente com inchaço, ou derrame. Com artrite não erosiva, os ossos ao redor das articulações não são destruídas;
- Envolvimento Cardiopulmonar: a inflamação das membranas que envolvem o coração (pericardite) e/ou pulmões (pleurite);
- Alterações no sistema nervoso: convulsões e/ou psicose;
- Distúrbio renal (rim): excesso de proteína e sedimentos na urina.
No campo das Análises Clínicas:
- Alterações Hematológicas: anemia hemolítica autoimune, baixa contagem de glóbulos brancos (leucopenia), ou baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia);
- Alterações Imunológicas:
– Anti ds-DNA (importantes para diagnóstico e seguimento);
– Anti-Sm;
– Anticorpos Anti-SSA e Anti-SSB;
– Anticorpos anti fosfolipido (APL) baseado em: níveis anormais de anticorpos anti cardiolipina IgG ou IgM.
- Anticoagulante Lúpico positivo em método padronizado;
- ANA (anticorpos antinucleares) na ausência de terapêutica farmacológica (muito sensível mas pouco específico).
O diagnóstico em si é efetuado mediante:
- A avaliação de sintomas e histórico do paciente;
- As análises laboratoriais;
- E, por vezes, por via de biópsia do órgão afetado (pele, rim).
ACOMPANHAMENTO
Embora o diagnóstico precoce seja muito importante, o acompanhamento é fundamental. O paciente deve ser acompanhado pelo médico de família e reumatologista, com quem deve manter um diálogo frequente, bem como por um conjunto de especialistas que poderão varia consoante os sintomas manifestos em cada um. Por exemplo:
- Enfermeiros;
- Psicólogos;
- Terapeutas ocupacionais;
- Dermatologistas;
- Nutricionistas.
É importante ter em ainda em conta que o Lúpus tem fases, de crise e de remissão, sendo possível ficar anos sem sintomas.
Existem alguns fatores que favorecem as crises:
- Exposição ao sol;
- Estresse físico ou mental;
- Gravidez;
- Infeções;
- Cigarro;
- Abandono do tratamento;
Mais info em lupus.pt ou através do contacto direto de um dos nossos Especialistas dos Laboratórios de Análises Clínicas – Autoimunidade.

Auto anticorpos associados a doenças autoimunes
Doenças Autoimunes Sistémicas
- Ac. anti-Nucleares e Citoplasmáticos (ANA) – IFI;
- Ac. anti-ds-DNA;
- Ac. anti-Sm;
- Ac. anti-RNP;
- Ac. anti-SSA;
- Ac. anti-SSB/La;
- Ac. anti – Jo1;
- Ac. anti-Scl70;
- Ac. anti-Centrómero.
Vasculites e Membrana Basal Glomerular
- Ac. anti-cANCA;
- Ac. anti-pANCA;
- Ac. anti-Mieloperoxidase (MPO);
- Ac. anti-Proteinase 3 (PR3);
- Ac. anti-M.B.Glomerular.
Doença Hepática Autoimune
- Ac. anti-Mitocondriais (AMA);
- Ac. anti-Músculo Liso (ASMA);
- Ac. anti-LKM;
- Ac. anti-Ag. Solúvel Hepático (SLA);
- Ac. anti-Citosol Hepático (LC1).
Síndrome Antifosfolipidico
- Ac. anti-Cardiolipinas IgG;
- Ac. anti-Cardiolipinas IgM;
- Ac. anti-B2-GPI IgG;
- Ac. anti-B2-GPI IgM;
- Ac. anti-Coagulante Lúpico.
Doença Celíaca
- Ac. anti-Transglutaminase IgA;
- Ac. anti-Transglutaminase IgG;
- Ac. anti-Endomisio IgG;
- Ac. anti-Endomisio IgM;
- Ac. anti-Gliadina IgA;
- Ac. anti-Gliadina IgG;
- Ac. anti-Reticulina;
- HLA DQ2/DQ8.
Anemia
- Ac. anti-Cél.Pariet.Gástricas;
- Ac. anti-Factor Intrínseco.
Artrite Reumatóide
- Ac. anti-CCP;
- Factor reumatoide;
- Waaler Rose.
Doença Inflamatória Intestinal
- Ac. anti-xANCA;
- Ac. anti-S.cerevisiae IgG (ASCA);
- Ac. anti-S.cerevisiae IgA (ASCA).
Diabetes tipo I
- Ac. anti-Ilhéus de Langerhans;
- Ac. anti-GAD65 (GADII);
- Ac. anti-IA2;
- Ac. anti-Insulina.
Doença Tiroide Autoimune
- Ac. anti-Tiroglobulina (anti-TG);
- Ac. anti-Tiroperoxidasse (anti-TPO);
- Ac. anti-Receptor TSH (TRAb).

Como diagnosticar uma doença autoimune?
A Reumatologia é a área da medicina que estuda doenças inflamatórias e, a maioria das doenças autoimunes cursa com processos inflamatórios.
O diagnóstico das doenças autoimunes é feito a partir do quadro clínico que o paciente apresenta e por meio de exames laboratoriais em que são pesquisados vários tipos de Autoanticorpos.
O diagnóstico de cada doença autoimune é feito de forma distinta. O laboratório pode ser bastante útil como parte do diagnóstico ou na avaliação prognóstica de algumas doenças autoimunes, mas sempre em conjunto com avaliação do quadro clínico.
A constante evolução técnico-científica do setor laboratorial, inclusive na área da imunologia, permite o desenvolvimento de técnicas mais sensíveis e específicas que aumentaram as possibilidades de se estabelecer o diagnóstico dessas doenças.
A pesquisa de anticorpos antinucleares e citoplasmáticos (ANA), de anticorpos anticitoplasma dos Neutrófilos (ANCA) e outros testes de imunofluorescência e imunoenzimáticos, são exemplos de exames essenciais para o diagnóstico de doenças autoimunes e que orientarão os médicos na decisão de qual o melhor tratamento a ser seguido pelos pacientes.

Sintomas das doenças autoimunes
As doenças autoimunes podem afetar quase todas as partes do corpo, incluindo coração, cérebro, nervos, músculos, pele, olhos, articulações, pulmões, rins, glândulas, trato digestivo e vasos sanguíneos.
Os sintomas de uma doença autoimune variam conforme a doença e a localização da resposta imune anormal. Entre os sintomas que ocorrem frequentemente com doenças autoimune estão lesões na pele, queda de cabelo, dor nas articulações, cansaço, febre e mal-estar geral.
Os sintomas das doenças autoimunes podem aparecer e desaparecer.
O sintoma clássico de uma doença autoimune é inflamação, a qual pode ocasionar vermelhidão, calor, dor e inchaço.
Se a doença atacar as articulações, como na artrite reumatóide ou na artrite psoriática, aparecem dor nas articulações, rigidez e perda de função.
Se afetar a tiróide, como na doença de Graves e tiroidite, pode causar cansaço, aumento de peso e dores musculares.
Se atacar a pele, como na esclerose sistémica, vitiligo e lúpus eritematoso sistémico, pode causar feridas, bolhas e alterações de cor.

Quais são as doenças Autoimunes?
São conhecidas mais de 80 doenças autoimunes, sendo as mais comuns:
• Anemia perniciosa;
• Artrite Reumatóide;
• Artrite psoriática;
• Cirrose biliar primária;
• Colangite esclerosante;
• Dermatomiosite / Polimiosite;
• Diabetes juvenil (diabetes do tipo 1);
• Doença celíaca;
• Doença de Crohn;
• Esclerodermia;
• Esclerose múltipla;
• Esclerose sistémica;
• Glomerulonefrite;
• Hepatite autoimune;
• Lúpus;
• Miastenia gravis;
• Pênfigo;
• Púrpura trombocitopénica idiopática;
• Psoríase;
• Síndrome antifosfolípidico;
• Síndrome de Sjogren;
• Tireoidites (Graves, Hashimoto);
• Uveíte;
• Vasculites;
• Vitiligo.

Osteoporose: vamos quebrar o seu silêncio?
A maioria das pessoas, certamente, já ouviu falar da Osteoporose. É uma doença “silenciosa”, mas causa “ruído” na arquitetura do esqueleto humano, uma vez que esta se caracteriza por alterações na resistência óssea. Por outras palavras, a estrutura óssea perde cada vez mais a densidade, tornando comum as fraturas. Apesar de atingir os mais velhos, é por volta dos 50 anos que o primeiro alerta deve ser ativado. Isto é, estar atento a possíveis sintomas como dores nas articulações, dificuldades em manter-se em pé, fraturas ósseas, curvatura das costas, entre outros.
Fatores de Risco e Prevenção
Idade, ser mulher, menopausa, hereditariedade e etnia (caucasiano/asiático), parca estatura ou compleição física, alimentação pobre em Cálcico e Vitamina D, sedentarismo, alguns medicamentos e doenças do foro autoimune ou metabólicas, por exemplo, são potenciais indicadores de propensão para vir a sofrer de Osteoporose. Associados a estes, há alguns fatores que podem contribuir para a prevenção: dieta rica em minerais e vitaminas e pobre em cafeína, álcool ou tabaco; exercício físico regular, nomeadamente ao ar livre; e evitar fraturas.
Diagnóstico
Geralmente, a Osteoporose é diagnosticada através de um exame de imagiologia: a Densitometria Óssea.
Contudo, o doseamento de Cálcio e também a Vitamina D são aliados nesse mesmo diagnóstico. A Vitamina D deve estar presente nos alimentos que ingere, para ajudar na absorção do cálcio, além de poder ser absorvida pela pele, através de luz solar. Se a Vitamina D estiver baixa, a absorção e fixação do Cálcio no osso não é eficaz, o que pode levar à Osteoporose.
As análises clínicas também podem ser um importante meio complementar de diagnóstico da doença:
- Os marcadores de formação óssea são a Osteocalcina, Polipeptídeos de Colagénio tipo 1, Fosfatase Alcalina Óssea;
- Os marcadores de reabsorção óssea são a Hidroxiprolina, dem ser solicitados a PTH e a Calcitonina, sobretudo na monitorização e controlo terapêutico da doença.
Tratamento
O tratamento consiste na adoção de suplementos de cálcio e vitamina D, bem como medicamentos que vão atuar no metabolismo ósseo, promovendo, assim, ao bloqueio da perda óssea e/ou a estimulação da formação óssea.
Acerca da Formação Óssea
O osso é um tecido vivo e em crescimento constante, formado por Fosfato de Cálcio e Colagénio que lhe garantem a rigidez e flexibilidade.
Mantendo a massa óssea forte, o corpo precisa de fornecimento de Cálcio e de produzir quantidades adequadas de hormonas.
Na ordem natural dos processos orgânicos, o tecido ósseo começa a envelhecer e é removido, sendo depois substituído por tecido novo (formação óssea realizada pelos osteoblastos), para tornar mais saudável a estrutura óssea.
- Até aos 25/30 anos, a Formação Óssea é mais rápida que a Reabsorção Óssea, o que promove o seu crescimento, peso e densidade;
- Aos 40/45, este processo começa a inverter-se, o que vai fragilizando a estrutura óssea.

Hepatite Aguda de causa desconhecida em idade pediátrica
Em Portugal, já se registaram os primeiros casos suspeitos desta patologia que, à escala mundial, já foi confirmada com centenas de casos que aumentam de dia para dia.
Importa, antes de mais, clarificar o que é a Hepatite…
“Hepatite” é o termo que designa inflamação do fígado. Existem múltiplas causas de hepatite, algumas delas raras. As mais comuns são: viral, tóxica, alcoólica, autoimune, e associada a fígado gordo.
E a Hepatite Aguda
Neste caso concreto, a causa é desconhecida. Isto é, nenhum dos vírus da hepatite A, B, C,D ou E foram detetados.
A idade dos pacientes está compreendida entre 1 mês de vida e os 16 anos e, até à data, foi necessário recorrer ao transplante hepático em cerca de 10% dos casos.
É importante estar alerta para os sintomas da doença
E ter consciência de que estes se podem confundir com uma gastroenterite. É frequente que o início dos sintomas seja comum às alterações gastrointestinais, nas quais se incluem dor abdominal, diarreia e vómitos. A cor das fezes pode ser mais esbranquiçada/descolorada. Depois, seguem-se os sinais de icterícia (cor amarelada da pele e dos olhos). De salientar que, a maioria das crianças, não tem febre.
Diagnóstico laboratorial
Nas análises laboratoriais efetuadas neste contexto, verifica-se o aumento das transaminases: da Aspartato Aminotransferase (AST) ou Alanina Aminotransferase (ALT) acima de 500 UI/L e, como já referido, em nenhum dos casos é detetada a presença de vírus da Hepatite A, B, C, D ou E.
Cuidados a adotar
Esta não é uma doença comum e embora estes casos sejam raros, devem ser levados a sério. A OMS está a trabalhar com países e parceiros para analisar os possíveis fatores explicativos para a doença.
A forma de prevenção existente, até à data, passa pelo reforço das medidas normais de higiene, que nos ajudam a proteger contra vírus comuns. Ou seja, uma boa lavagem das mãos e uma boa higiene respiratória.

O papel da Vitamina B6 no organismo
O QUE É
A vitamina B6, ou piridoxina, é uma das 8 vitaminas que fazem parte do complexo B. Como todas as vitaminas do grupo B, é uma vitamina hidrossolúvel, pelo que não é armazenada no organismo, devendo ser ingerida regularmente, de forma a manter níveis fisiológicos adequados.
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA
A vitamina B6 trata-se de um micronutriente indispensável ao nosso organismo, uma vez que intervém no metabolismo das proteínas, lípidos e hidratos de carbono. Atua ainda na síntese da hemoglobina da qual depende a fixação do oxigénio pelos glóbulos vermelhos, e contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e do sistema nervoso.
Não sendo produzida no organismo, nem armazenada em quantidades significativas, ao contrário de outras vitaminas que podem ser sintetizadas pelo organismo, a vitamina B6 só pode ser obtida a partir dos alimentos, sendo a sua ingestão, em doses adequadas, determinante para a manutenção de um metabolismo equilibrado.
FONTES ALIMENTARES
A carne, fígado, gema de ovo, banana, peixe e farelo de trigo são algumas das melhores fontes desta vitamina – embora esteja presente, em todos os grupos de alimentos. A ingestão de 100 g destes alimentos, poderá fornecer entre 0,4 a 1,8mg de piridoxina.
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO
De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, os valores de referência para adultos saudáveis é de:
- 1,6 mg/dia para mulheres;
- 1, 7 mg/dia, e homens.
Uma vez que a vitamina B6 está presente em todos os alimentos naturais, a ocorrência de défices graves é rara e geralmente está associada a doenças crónicas como por exemplo a doença celíaca ou comportamentos de risco como o alcoolismo. No entanto, podem surgir défices ligeiros em situações onde há necessidade de uma maior ingestão como na gravidez, em indivíduos com atividade física acentuada ou como consequência de um metabolismo menos eficiente devido à idade. A carência desta vitamina pode, por exemplo, afetar o desenvolvimento cognitivo e reduzir a imunidade ou levar ao desenvolvimento de anemia.
ANÁLISES
Nos nossos laboratórios, e através de uma análise sanguínea, é possível quantificar os níveis de Vitamina B6, entre outras do complexo B.
LINKS ADICIONAIS:
https://www.efsa.europa.eu/sites/default/files/efsa_rep/blobserver_assets/ndatolerableuil.pdf
https://efsa.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.2903/sp.efsa.2017.e15121

Sódio e a Saúde
NOTA INTRODUTÓRIA
O sódio é um mineral que juntamente com o cloro forma o cloreto de sódio (NaCl), composto químico vulgarmente conhecido como sal. Embora o sódio seja um micronutriente essencial ao organismo, o seu o consumo em excesso proveniente em grande parte do sal adicionado a cozinhar, tem sido relacionado com o aumento da pressão arterial, fator de risco associado ao desenvolvimento de doença cardiovascular. Em Portugal, a prevalência das doenças não transmissíveis com origem no elevado consumo de sal é muito significativa, constituindo um importante problema de Saúde Pública, pelo que é urgente a implementação de medidas para a sua redução.
IMPORTÂNCIA
O sal ao dissolver-se origina os iões sódio e cloreto, que se encontram presentes nos fluidos e tecidos corporais, onde desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base do organismo. O sódio participa na atividade neuromuscular e no fornecimento de energia para o organismo. O seu défice, pode provocar cãibras, diminuição da pressão arterial e desidratação. No entanto, a sua carência não é habitual, uma vez que uma dieta equilibrada permite fornecer com segurança a quantidade de sódio necessária.
Deste modo, o sal pode ser usado numa alimentação saudável e equilibrada, desde que nas quantidades recomendadas. Atualmente, estão disponíveis no mercado diversos tipos de sal (sal refinado, sal marinho, flor de sal, sal iodado), sendo, mais uma vez, importante reforçar que, independentemente do tipo de sal, o seu consumo deve ser sempre moderado.
FONTES ALIMENTARES
O sódio está naturalmente presente em diversos alimentos, como a carne, ovos, leite e marisco. Os produtos hortícolas e as leguminosas têm no geral muito pouco sódio, sendo quase inexistente nos frutos.
De acordo com o Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF) 2015-2016, os subgrupos de alimentos que mais contribuem para a ingestão diária de sódio são: o sal adicionado no momento da confeção dos alimentos (29,2 %), o grupo do pão e tostas (18,5 %), o grupo da sopa (8,2%) e o grupo da charcutaria e carnes processadas (6,9%).
RECOMENDAÇÕES DE INGESTÃO E SAÚDE
No contexto atual da população portuguesa, apresentando esta um elevado consumo de sal (consumo diário médio de 10,7 g), torna-se urgente a sua progressiva redução.
Segundo a OMS, o consumo diário de sódio deve ser entre 0,5 e 2 g/dia, o que equivale a uma ingestão diária de sal inferior a 5 g nos adultos e inferior a 3 g nas crianças, estando contraindicada a adição de sal no primeiro ano de vida.
Ao falarmos em sódio, não podemos deixar de referir a relação que existe entre este ião e o ião potássio. O excesso de ingestão de sódio leva ao aumento da pressão arterial, já a ingestão de potássio leva a um equilíbrio entre os dois iões o que contribui para a regulação da pressão arterial. O aumento do potássio na dieta pode, portanto, de acordo com diversos estudos, prevenir/diminuir o desenvolvimento de hipertensão arterial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda assim, não apenas restrições na ingestão de sódio, mas também uma adequada ingestão de potássio, o que corresponde a um quociente sódio/potássio inferior a 1. Estes valores estão associados a um consumo diário de 2,3 g de sódio e de 3,6 g de potássio.
Em suma, e não obstante a estratégia para a redução do sal, a aposta numa educação para a saúde, com o incentivo a uma confeção mais saudável dos alimentos e ao consumo de alimentos ricos em potássio (como frutos e produtos hortícolas), pode ser uma boa ferramenta para obter um balanço sódio/potássio adequado, com consequentes benefícios para a saúde da população.
SUGESTÕES PARA REDUZIR O CONSUMO DE SAL EM ÉPOCAS DE CONFINAMENTO E DESCONFINAMENTO
- Diminuir gradualmente, de forma a habituar o paladar, a quantidade de sal adicionada durante a confeção dos alimentos, evitando acrescentar sal sem provar, e às refeições, evitando colocar o saleiro na mesa;
- Adicionar em cada refeição e por pessoa no máximo 1 g de sal, sendo uma colher de café o equivalente a 2 g de sal. Ter em atenção que nas crianças o consumo máximo recomendado por dia é 3 g e a adição de sal até 1 ano de idade é contraindicada;
- Substituir o sal por especiarias e ervas aromáticas, ou usar sal aromatizado, que contém menos sódio. Este pode ser preparado juntando uma pitada de sal às ervas aromáticas, picando e conservando;
- Evitar ou reduzir o consumo de alimentos pré-preparados, como os cozinhados e prontos a consumir, que têm tendência a ter um grande teor de sal, como as refeições congeladas prontas a consumir (pizzas, lasanhas, etc.), sopas instantâneas, refeições enlatadas e batatas fritas;
- Reduzir o consumo de alimentos processados, tendo atenção ao elevado teor de sal “escondido” que contêm: charcutaria e fumados, caldos concentrados, aperitivos salgados, bacalhau e salmão fumado, manteiga com sal, margarina, molhos e temperos preparados, cereais de pequeno-almoço, algumas bolachas, entre outros. O bacalhau, pode por exemplo ficar mais tempo em demolha e os alimentos enlatados podem ser lavados para retirar algum sal;
- Ler os rótulos dos alimentos, optando pelos que apresentam menor quantidade de sal (normalmente expresso em cloreto de sódio ou NaCl) e ter atenção aos ingredientes com denominações derivadas do sódio (glutamato monosódico, bicarbonato de sódio, etc.) que podem acrescentar elevados teores de sódio aos alimentos. Dar preferência a alimentos com menos de 0,3 g de sal por 100 g ou 100 ml, considerado um teor baixo de sal nos produtos a comprar;
- Substituir os molhos e temperos confecionados por temperos mais saudáveis, como vinagre balsâmico, sumo de limão ou molho de iogurte (molho de iogurte com limão e cebolinho, por exemplo). Temperar e/ou marinar desta forma carne e peixe ou usar em batatas fritas e saladas, substituindo o sal;
- Aumentar o consumo de produtos frescos como frutos e legumes, evitando os conservados. Pode-se complementar as refeições com alimentos coloridos de modo a conferir mais cor e sabor, como beringela, beterraba, brócolos, tomate, cenoura, pimento, milho, feijão, ananás laranja, etc. Estes produtos têm valores mais elevados de potássio, que ajuda a contrariar os efeitos negativos do sódio;
- Beber bastante água, cerca 1,5-2 litros, o que equivale a 10-12 copos por dia.
Fonte: INSA – Departamento de Alimentação e Nutrição

Vitamina D
A insuficiência de vitamina D é uma grande preocupação em saúde, quer por a dieta poder não incluir alimentos ricos neste nutriente quer pela organização da vida das populações, cujas rotinas diárias se desenrolam em ambientes fechados, longe da luz solar direta.
Esta situação é particularmente importante no momento de confinamento social atual. Nas condições atuais de confinamento, os alimentos são uma fonte de vitamina D especialmente importante. O corpo humano produz vitamina D3 na pele, na presença de luz solar direta por ação dos raios ultravioleta B (UVB). Estes raios não atravessam o vidro e a sua energia reduz-se consideravelmente à sombra, provocada por ex. pelas nuvens.
De acordo com investigação recente, a intensidade UVB mais adequada para induzir a produção de vitamina D na pele ocorre entre 12 e as 16 h, e a exposição ao sol direto durante 15 a 20 minutos das mãos, braços e face, ou pernas, 2 a 3 vezes por semana, é suficiente para obter a quantidade necessária para a população em geral, exceto nos meses de dezembro e janeiro, no caso de Portugal.
Os bebés, crianças pequenas, e idosos deverão seguir as indicações dos seus médicos assistentes. É essencial que a exposição solar direta não ultrapasse os 20 minutos, garantindo que a pele não fica avermelhada. Findo esse período a pele deve ser coberta ou protegida com protetor solar de forma de evitar lesões com graves consequências em termos de cancro da pele.
O que é e qual a sua importância
A vitamina D é um nutriente essencial para manter os ossos saudáveis. Para além deste papel primordial está associada ao bom desenvolvimento das células, à função neuromuscular, às defesas do organismo e à redução da inflamação. Há ainda alguns estudos que evidenciam associação entre a deficiência de vitamina D e um maior risco de contrair doenças respiratórias.
De acordo com a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), os valores de ingestão diária devem situar-se entre os 10 μg/dia para bebés (7 a 11 meses) e os 15 μg/dia para adultos, sendo os valores máximos para estes grupos populacionais, 35 μg/dia e 100 μg/dia, respetivamente (1 μg (micrograma) é 1000 vezes menor que o mg (miligrama)). A exposição adequada à luz solar permite obter a quantidade de vitamina D necessária ao bom funcionamento do corpo humano, pelo que estes valores são baseados numa exposição solar mínima.
A vitamina D reportada nos alimentos, em geral, refere-se a duas formas, a D3 (colecalciferol), que existe naturalmente nos alimentos e é sintetizada na pele através da exposição solar, e a D2 (ergocalciferol), produzida por irradiação ultravioleta de cogumelos e leveduras. Estas formas também podem ser produzidas pela indústria e utilizadas para fortificar alimentos e em formulações de suplementos e medicamentos.
Fontes Alimentares
As fontes naturais de vitamina D são limitadas, destacando-se os peixes: sardinha, truta, safio, corvina, enguia, lampreia, solha, dourada, salmão, sarda, goraz, garoupa, linguado, cherne, robalo e pescada com teores entre 5 e 30 μg/100 g, e, em quantidades mais modestas, a gema de ovo e os laticínios. Os alimentos enriquecidos disponíveis no mercado, como os cereais de pequeno-almoço, o leite e as bebidas vegetais bem como e os cremes vegetais para barrar são também uma fonte importante.
Fonte: Instituto Nacional de Saúde (INSA) – Departamento de Alimentação e Nutrição

Doença de Parkinson
O que é?
Trata-se de uma doença que afeta os movimentos corporais. Deve-se à falta de uma substância (dopamina), numa região do cérebro.
É uma doença que costuma surgir após os 50 anos de idade. Na maioria dos doentes, a causa da doença é desconhecida, embora haja alguns casos de transmissão genética.
Quais os sintomas?
Os principais sintomas desta doença são:
- Sensação de movimentos presos e rigidez dos músculos;
- Movimentos muito lentos;
- Tremor que começa, geralmente, numa mão, quando o doente está em repouso;
- Quedas, por dificuldade em manter a posição;
- Dificuldade em realizar movimentos mais “finos”, como apertar botões ou atar os atacadores dos sapatos;
- Dificuldade em iniciar o movimento (por exemplo, dificuldade a começar a andar) ou marcha com pequenos passos;
- Pode haver depressão, dificuldade em dormir ou em engolir e diminuição do tamanho da letra escrita (micrografia).
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito, essencialmente, pelos sintomas do doente. Podem ser necessárias análises sanguíneas ou exames de imagem, para excluir outras doenças que tenham sintomas semelhantes.
Como se trata?
Esta doença é tratada através da toma diária de medicamentos (anti-parkinsónicos), que se destinam a diminuir os sintomas do doente. Pode ser benéfico fazer fisioterapia, terapia da fala e promover a atividade física.
Em casos de doença avançada, poderá ser necessária a implantação de elétrodos cerebrais, que têm como objetivo controlar a atividade de certas zonas do cérebro, através da realização de cirurgia.
Fonte: Portal do utente

Alzheimer
O que é a doença de Alzheimer?
A doença de Alzheimer é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro), progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de autonomia dos doentes.
Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar a mais pequena tarefa, deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.
É uma doença muito relacionada com a idade, afetando as pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os pacientes situa-se entre os 2 e os 15 anos.
Qual é a causa da doença de Alzheimer?
A causa da doença de Alzheimer ainda não está determinada.
No entanto, é aceite pela comunidade científica que se trata de uma doença geneticamente determinada, embora não seja necessariamente hereditária. Isto é, não implica que se transmita entre familiares, nomeadamente de pais para filhos.
Como se faz o diagnóstico?
Não há nenhum exame que permita diagnosticar, de modo inquestionável, a doença. A única forma de o fazer é examinando o tecido cerebral obtido por uma biopsia ou necrópsia.
Assim, o diagnóstico da doença de Alzheimer faz-se pela exclusão de outras causas de demência, pela análise do historial do paciente, por análises ao sangue, tomografia ou ressonância, entre outros exames.
Existem alguns alguns marcadores genéticos, identificados a partir de análises ao sangue, cujos resultados podem indicar probabilidades de o paciente vir a ter a doença de Alzheimer. consulte-nos para mais informações.
Quais são os sintomas da doença de Alzheimer?
Ao princípio observam-se pequenos esquecimentos, perdas de memória, normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e, por vezes, agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta. Acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho.
À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano, como alimentação, higiene, vestuário, etc.
Qual é o tratamento adequado?
A doença de Alzheimer não tem cura e, no seu tratamento, há que atender a duas variáveis:
- Ao tratamento dos aspetos comportamentais. Nesta vertente, além da medicação, convém também contar com orientação de diferentes profissionais de saúde;
- Ao tratamento dos desequilíbrios químicos que ocorrem no cérebro. Há medicação que ajuda a corrigir esses desequilíbrios e que é mais eficaz na fase inicial da doença, mas, infelizmente, tem efeito temporário. Por enquanto, não há ainda medicação que impeça a doença de continuar a progredir.
Fonte: Portal da Saúde

Infeção Urinária
Trata-se de uma infeção localizada no aparelho urinário que pode afetar a uretra (canal que permite a passagem da urina desde a bexiga até ao exterior).
» O que é?
Trata-se de uma infeção localizada no aparelho urinário que pode afetar a uretra (canal que permite a passagem da urina desde a bexiga até ao exterior), a bexiga, os ureteres (canais que ligam os rins à bexiga) ou os rins.
Dependendo do local infetado, a infeção urinária pode receber um nome específico. Assim, se o local for:
- A uretra, falamos de uretrite;
- A bexiga, falamos de cistite;
- Os ureteres, falamos de ureterite;
- Os rins, falamos de pielonefrite.
Na maioria das vezes, a infeção urinária ocorre na bexiga (cistite) através da entrada de bactérias, a partir da uretra, que passam depois para a bexiga.
A infeção urinária é mais frequente nas mulheres, essencialmente por dois motivos:
- A uretra feminina é mais curta do que a dos homens, por isso as bactérias chegam mais facilmente à bexiga;
- A uretra feminina está localizada mais perto do ânus, ao contrário do que acontece nos homens sendo mais fácil, na mulher, as bactérias do ânus (na maior parte dos casos, a bactéria Escherichia coli, mais conhecida por colibacilo) passarem para a uretra, infetando-a.
Cerca de 50% das mulheres têm, pelo menos, um episódio de infeção urinária durante toda a sua vida, e uma larga percentagem tem infeções repetidas.
OS fatores de risco para infeção urinária na mulher são:
- Diabetes ;
- Gravidez;
- Pessoas algaliadas;
- Vida sexual ativa (as relações sexuais facilitam a entrada das bactérias do exterior para a uretra) – no entanto a infeção urinária não é uma doença sexualmente transmissível;
- Menopausa;
- Problemas de esvaziamento da bexiga (ficar muito tempo sem urinar);
- Desidratação;
- Cirurgias do aparelho urinário;
- Litíase renal (“pedras” nos rins);
- Imunidade diminuída.
» Quais os sintomas?
A infeção urinária mais frequente é a cistite (infeção da bexiga) que se manifesta normalmente com os seguintes sintomas e sinais:
- Dor ou ardor ao urinar;
- Ir mais vezes à casa de banho do que o habitual;
- Ter vontade de urinar mas não conseguir;
- Pequenas perdas de urina;
- Vontade urgente de urinar, por vezes pouco tempo depois de ter urinado;
- Sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga depois de ter urinado;
- Urina turva, com mau cheiro ou com sangue;
- Dor na parte mais baixa da barriga.
No caso de se tratar de uma pielonefrite (infeção dos rins), poderão aparecer, para além dos sintomas e sinais atrás descritos, outros sintomas e sinais que merecem maior atenção médica, designadamente:
- Febre alta (39º-40º C);
- Arrepios;
- Dor na região lombar;
- Náuseas e vómitos;
No caso de suspeita de pielonefrite deve contactar, com urgência, um médico.
Nas crianças pequenas, principalmente de idade inferior a um ano manifesta-se com outros sintomas, tais com vómitos, irritabilidade e prostração.
» Como se diagnostica?
Habitualmente, o diagnóstico de uma infeção urinária simples (cistite) é feito pelas queixas do doente e confirma-se, quando considerado necessário, com uma análise à urina.
Noutras situações mais complicadas, como é o caso da pielonefrite, o médico poderá considerar necessários outros exames de diagnóstico, como, por exemplo, ecografia renal, radiografia, entre outros.
» Como se trata?
Para o tratamento da infeção urinária poderá ser necessário fazer antibiótico, que será decidido pelo médico consoante a história e os sintomas do doente. O doente deverá cumprir rigorosamente o tratamento até ao fim para evitar o risco de aparecimento de bactérias resistentes.
Para evitar novas infeções deverá ter alguns cuidados, designadamente:
- Beber água em abundância;
- Ir à casa de banho sempre que sentir necessidade (não deve reter a urina);
- Quando for à casa de banho, deve limpar a área genital e do ânus de frente para trás, para evitar que as bactérias do ânus passem para a vagina;
- Urinar após as relações sexuais;
- Evitar a utilização de espermicidas e diafragmas, substituindo-os por um método alternativo, como a pílula, o dispositivo intrauterino ou outro.
Deverá consultar o médico se tiver febre alta, quando há agravamento das queixas apesar do tratamento, ou se se tratar de uma grávida, um diabético ou um doente renal.
As complicações podem ser pielonefrite, insuficiência renal ou infeção generalizada. Não são frequentes, mas podem ser graves, e têm maior probabilidade de ocorrer em pessoas com outros problemas de saúde, em grávidas e em crianças em fase de amamentação (lactentes).
Fonte: Portal a Saúde/ Portal do Utente

Gota
A gota é uma doença que se deve à acumulação de ácido úrico nas articulações. Geralmente, esta acumulação é devida a excesso de ácido úrico no sangue.
» O que é?
A gota é uma doença que se deve à acumulação de ácido úrico nas articulações. Geralmente, esta acumulação é devida a excesso de ácido úrico no sangue.
É mais frequente em homens de meia-idade, geralmente associada a obesidade e/ou a diabetes.
» Quais os sintomas?
Geralmente, uma crise de gota manifesta-se por dor forte numa articulação, que se apresenta vermelha, quente e inchada.
A articulação mais frequentemente afetada é a do dedo grande do pé, podendo também ocorrer na articulação do tornozelo, no joelho, no cotovelo ou na mão. Raramente ocorre em mais do que uma articulação.
Estas crises poderão ser desencadeadas por refeições abundantes, particularmente com carne e/ou marisco e por ingestão de bebidas alcoólicas. Se não for tratada, a crise resolve normalmente em 1 a 2 semanas. No entanto, existem medicamentos que reduzem muito a duração das crises.
» Como é feito o diagnóstico?
Faz-se pelos sintomas que o doente apresenta, e por análise ao ácido úrico no sangue.
» Como se trata?
O tratamento da crise de gota consiste no repouso, aplicação de gelo e utilização de medicamentos adequados que diminuam os sintomas. Também são muito importantes as medidas de prevenção, como reduzir o peso, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, beber muita água e evitar certos alimentos como mariscos e carnes jovens.
Se existirem crises de gota frequentes ou complicações renais, deverão ser utilizados medicamentos que visem diminuir a quantidade de ácido úrico em circulação.
Complicações: ao fim de alguns anos podem formar-se tofos gotosos (acumulação de cristais de ácido úrico em várias partes do corpo), lesões das articulações e pedras nos rins.
Fonte : Portal a Saúde / Portal do Utente

Pedras nos rins (Litíase renal)
Pedras nos rins (Litíase renal) – Info Saúde
A litíase renal é uma doença causada pela formação de depósitos de minerais (vulgarmente conhecidos como “pedras” ou “areias”) no interior dos rins.
» O que é?
A litíase renal é uma doença causada pela formação de depósitos de minerais (vulgarmente conhecidos como “pedras” ou “areias”) no interior dos rins, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres.
Em algumas situações, por exemplo quando a urina se torna cronicamente muito concentrada, pequenos minerais (normalmente de cálcio ou de ácido úrico), que são normalmente filtrados pelo rim, vão-se acumulando neste, podendo cristalizar e formar, assim, conglomerados chamados cálculos.
Estes cálculos que se formam nos rins podem começar a deslocar-se através das vias urinárias, descendo pelos uretéres (canais que ligam os rins à bexiga) até à bexiga.
Dependendo do tamanho dos cálculos, estes podem conseguir passar através das vias urinárias mais ou menos facilmente. Alguns cálculos de pequenas dimensões (pequenas “areias”) podem eventualmente ser expulsos na urina de forma espontânea. Pelo contrário, alguns cálculos de maiores dimensões podem não conseguir passar através do aparelho urinário, ficando retidos (= “encravados”) nos uretéres ou na bexiga. São estes cálculos maiores que podem precisar de ser removidos pelo médico.
» Quais os sintomas?
Geralmente, as manifestações da litíase renal surgem devido à deslocação dos cálculos através das vias urinárias.
O sintoma mais típico da litíase renal é a dor, chamada cólica renal, que surge precisamente devido à descida e passagem do cálculo através das vias urinárias.
A cólica renal é uma dor muito intensa que aparece de repente na metade inferior das costas, na cintura ou nas costelas, podendo também ir até à região genital. É uma dor do tipo cólica – isto significa que a dor aumenta e diminui de intensidade, alternadamente, ao longo do tempo.
A dor não alivia em nenhuma posição, sendo que normalmente não se consegue estar parado (as pessoas que sofrem de cólica renal estão geralmente muito agitadas e irritadas). Habitualmente, a cólica piora ao beber água, pelo que se deve evitar.
» Como se diagnostica?
O diagnóstico de litíase renal faz-se normalmente com base na história das queixas do doente e na observação deste pelo médico, sendo geralmente necessário pedir alguns exames para confirmar o diagnóstico, nomeadamente:
- Análises ao sangue;
- Análises à urina;
- Radiografia do abdómen (raio-x);
- Ecografia renal.
Poderão ser pedidos outros exames mais específicos, caso o seu médico considere necessário.
» Como se trata?
O tratamento da litíase renal depende do tamanho do cálculo, da sua composição (do tipo de mineral que o constitui) e das possíveis complicações que lhe possam estar associadas (por exemplo, se o cálculo tiver uma infeção associada).
Assim, os cálculos mais pequenos e não complicados poderão ser expulsos espontaneamente na urina, sem necessitar de nenhuma intervenção particular. Pelo contrário, existem outros tipos de cálculos que poderão necessitar de uma intervenção médica mais específica, designadamente:
- Litotrícia – é um procedimento em que se recorre a uma máquina que produz ondas de choque de alta energia (invisíveis) que destroem os cálculos, sendo os pequenos restos resultantes eliminados espontaneamente na urina;
- Cirurgia – pode ser necessário operar para conseguir remover o cálculo.
Para além disto, para controlar a dor da cólica renal, poderá:
- Tomar medicamentos para as dores ou espasmos;
- Evitar beber água, enquanto tiver dor;
- Aplicar calor no local da dor, de preferência húmido (ex: tome um banho quente).
» Como prevenir?
Para evitar que a litíase renal volte a aparece, deve:
- Beber água em abundância (exceto durante os episódios de dor, visto que a agravam), cerca de 2-3 litros por dia;
- Adequar a sua dieta (siga as recomendações do seu médico);
- Dependendo do tipo de cálculo, o seu médico pode ainda recomendar a toma de alguns medicamentos específicos que ajudam a prevenir a formação de novos cálculos.
Complicações são raras porque é uma situação habitualmente detetada e tratada sem demora devido à intensidade dos sintomas.
Fonte: Portal a Saúde/ Portal do Utente

Cancro do colo do útero
O que é o colo do útero?
É a extremidade inferior do útero, que liga o corpo do útero à vagina. Sofre alterações ao longo da vida da mulher, nomeadamente na puberdade, durante o parto ou na menopausa.
A área que une a região externa do colo do útero (exoloco) e a porção interna (endocolo) é muito sensível e é aqui que se iniciam a maior parte dos cancros do colo do útero.
O que causa o cancro do colo do útero?
Ao contrário de muitos outros cancros, a origem do cancro do colo do útero não é hereditária.
Em 99% dos casos é causado por um vírus, o Papilomavírus Humano (HPV).
Alguns tipos des vírus são capazes de “transformar” as células do colo do útero, provocando lesões, que em alguns casos progridem para lesões cancerosas.
Estra progressão acontece apenas num número reduzido de casos e desenvolve-se ao longo de vários anos.
O que é o Papilomavírus Humano (HPV)?
Na verdade, existem mais de 100 tipos de Papilomavírus Humano.
Os Papilomavírus cutâneos são responsáveis pelas verrugas cutâneas, enquanto que os Papilomavírus das mucosas colonizam preferencialmente as membranas mucosas. Se entrarem em contacto com os órgãos genitais, os Papilomavírus podem causar várias patologias, entre as quais o cancro do colo do útero.
Quem pode ser afetado por este cancro?
Todas as mulheres podem ser afetadas.
40% de todos os casos de cancro do colo do útero são diagnosticados em mulheres com idades entre os 35 e os 54 anos. No entanto, foi demonstrado que a maioria das mulheres contrai o Papilomavírus na adolescência ou início da idade adulta.
Cerca de 70% das mulheres e homens entrarão em contacto com o Papilomavírus durante as suas vidas. Este vírus é muito comum, é transmitido por simples contacto sexual de uma pessoa para a outra (o uso de preservativo não garante proteção total, mas reduz o risco de contágio).
Felizmente, a maioria das pessoas infetadas com o vírus não desenvolverão cancro porque, em 90% dos casos, o Papilomavírus é eliminado naturalmente.
Quais os fatores que podem aumentar o risco?
- Ter o sistema imunitário enfraquecido (SIDA ou sob medicação inibidora do sistema imunitário);
- Idade: o cancro do colo do útero ocorre com maior frequência a partir dos 40 anos de idade;
- História sexual: muitos parceiros sexuais apresentam risco aumentado de infeção por HPV;
- Tomar a pílula durante longos períodos de tempo;
- Ter muitos filhos;
- Tabagismo.
Como se pode proteger contra o Papilomavírus?
O rastreio é essencial porque detecta alterações nas células numa fase precoce, evitando a progressão para lesões cancerosas. No entanto, o rastreio não protege contra a infecção por Papilomavírus.
Actualmente, podemos previnir o aparecimento dos cancros relacionados com o Papilomavírus através da vacinação.
O rastreio continua, contudo, a ser necessário para vigiar o aparecimento de alterações celulares. A combinação do rastreio e da vacinação deverão maximizar a eficácia no combate ao cancro do colo do útero
Quando deve ser feita a vacinação?
Uma vez que a infeção pelo vírus é mais frequente no início da vida sexual, a vacinação deverá ser feita de preferência em pré-adolescentes e adolescentes.
No entanto, a vacinação de mulheres jovens já exposta a um tipo de vírus permitirá a sua proteção contra tipos de Papilomavírus com os quais não tiveram contacto.
Contacte o seu médico para mais informação!
Como se pode diagnosticar o Cancro do colo do útero?
Como o cancro do colo do útero pode afetar todas as mulheres, o seu rastreio sistemático através de citologias regulares está implementado em muitos países.
A citologia (Papanicolau) consiste na recolha de uma amostra de células do colo do útero para consequente pesquisa de células com alterações, mas não deteta o vírus. As anomalias cervicais causadas pelo Papilomavírus, que em geral não causam quaisquer sintomas na mulher, podem ser desta forma detetadas.
A maioria das lesões regredirá naturalmente. Dependendo do grau das lesões identificadas, o seu médico poderá optar por não intervir, mantendo sob vigilância o seu desenvolvimento natural, ou por removê-las com tratamentos específicos.
Assista aqui ao vídeo explicativo, realizado pelo nosso parceiro de Anatomia Patológica IMP Diagnostics para os nossos laboratórios.
Quais os tratamentos para estas doenças?
Não há nenhum tratamento que elimine o vírus.
Numa situação de cancro, os tratamentos são sempre longos e difíceis. Quer estejam envolvidos o colo do útero, a vagina ou a vulva (o cancro das duas últimas é o mais raro), se houver lesões cancerosas, o tecido com alterações é removido através de intervenção cirúrgica.
Os tratamentos para condilomas genitais consistem na remoção das lesões (por pequena cirurgia ou queimadura) e pelo uso de fármacos específicos. O tratamento da lesão é eficaz a curto prazo, mas pode ser doloroso e são comuns as situações de reaparecimento da doença.
Agora é consigo!
Agora que já está informado/a, seja agente decisor do seu futuro e do futuro das mulheres da sua vida! Passe a palavra.

O que é a Diabetes?
A diabetes é uma doença onde o corpo fica incapacitado de usar e armazenar energia dos alimentos apropriadamente. Durante a digestão o pâncreas deve produzir a insulina que transforma os alimentos em glicose para dar energia ao organismo. A pessoa normalmente é diabética por não produzir insulina ou por produzir quantidade insuficiente ou por as células não reagirem à insulina produzida. Como resultado, a glicose não é absorvida, nem armazenada, acumulando-se no sangue.
Existem vários tipos de diabetes, um dos quais causado pela destruição das células do pâncreas que produzem insulina. Este tipo de diabetes é mais frequente entre jovens e crianças. A idade mais propícia para o desenvolvimento deste tipo da diabetes é entre os 10 a 12 anos para as raparigas e 12 a 14 anos para os rapazes. Um outro tipo da diabetes afeta geralmente as pessoas com mais de 45 anos de idade, obesas e que não praticam exercício físico regularmente.
Existem outras causas da diabetes como: fatores genéticos, intervenções cirúrgicas, induzido por drogas medicamentosas, subnutrição, infeções, etc..
Há muitas complicações da diabetes, por exemplo: cegueira, doenças renais, amputações derivadas de infeções, problemas cardíacos e AVC.

Colestrol, Inimigo a Abater
O colesterol é um dos principais compostos do organismo humano. Ele é essencial para a fabricação de hormonas e de vitamina D, mas quando excessivo é um perigo. Há dois tipos de colesterol: o HDL, o colesterol bom e o LDL, que é mau. Como o organismo não consegue processar grandes quantidades de LDL, o excedente tende a depositar-se na parede dos vasos sanguíneos. À medida que o tempo passa, esse excedente causa o entupimento das artérias, o que pode levar ao enfarte ou derrame.
Eram os homens, tradicionalmente, quem tinha a maior percentagem de colesterol alto, mas com a adoção de atitudes e hábitos antes unicamente masculinos, como o de fumar, as mulheres são hoje mais de metade das pessoas com colesterol alto, sobretudo depois da menopausa.
O estilo de vida, baseado em dietas ricas em gorduras, tabaco e falta de exercício, é o principal culpado pelo colesterol alto. Uma dieta equilibrada, pobre em gorduras e exercício físico regular são a melhor forma de baixar o colesterol. Para os que o não conseguem, sempre existem medicamentos à base de estatina, que reduz o LDL e aumenta o HDL.

Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST´s)
Por Amor à sua Saúde, faça um Check-Up.
Fale com o seu médico e identifique o mais indicado, entre os que dispomos nos nossos laboratórios (ler abaixo).
O que são as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST´s)?
Também conhecidas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST, de acordo com a antiga nomenclatura), as IST´s são ujm conjunto de doenças que se transmitem através do contacto sexual entre indivíduos.
O que causa estas doenças?
São doenças provocadas por microorganismos, sejam eles bactérias, fungos, vírus ou parasitas.
Como se transmitem?
O portador da infeção pode não apresentar qualquer sinal ou sintoma da doença e, no entanto, pode transmiti-la através do contacto corporal que ocorre durante as relações sexuais – sejam relações de natureza vaginal, oral ou anal.
Porque é que é tão importante o diagnóstico?
Porque as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) são doenças que podem causar danos permanentes a curto ou a longo prazo. Nomeadamente, a infertilidade ou morte do seu portador, quando não tratadas ou controladas atempadamente.
No entanto, a falta de informação e/ou o desconhecimento dos sintomas leva à desvalorização da doença contribuindo, para a sua transmissão. Em muitos casos, os doentes encontram-se assintomáticos, ou na fase de incubação, e vão transmitindo os microorganismos responsáveis pela infeção, sem que o saibam.
Quais os sintomas?
A pessoa infetada pode ou não exibir sinais exteriores da doença. Particularmente, se estiver em período de incubação.
Contudo, a observação de qualquer alteração aos órgãos sexuais justifica uma ida ao médico. Para além disso, existem alguns sinais de alerta comuns, a que deve estar atento(a):
MULHERES
- Dor na parte inferior do abdómen, sobretudo quando esta se repete com frequência;
- Fluidos vaginais brancos ou amarelados e com mau cheiro;
- Comichão, inchaço ou sensação de queimadura na vulva, vagina ou ânus;
- Sensação de ardor ao urinar;
- Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais.
HOMENS
- Corrimento, tipo pus, a sair do pénis;
- Lesões na pele e mucosas dos órgãos sexuais;
- Sensação de ardor ao urinar.
Como se faz o diagnóstico?
Aliado à sintomatologia avaliada pelo seu médico, o diagnóstico laboratorial é precioso para o tratamento/cura ou controle da doença – tanto para o queixoso, como para o seu parceiro, que deve ser tratado em simultâneo.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Os microrganismos causadores destas infeções podem ser pesquisados:
- Diretamente nos fluidos biológicos (ex.: exsudado vaginal; exsudado uretral; líquido de lesões; urina);
- Indiretamente, através dos anticorpos existentes no sangue do indivíduo.
A Beatriz Godinho Saúde, através dos seus laboratórios, disponibilizam várias análises indicadas ao diagnóstico das I.S.T.
- CHECK UP IST´s BÁSICO
Hepatite B (Ag Hbs AC Hbs);
Hepatite C;
Vírus HIV 1 + HIV2;
Sífilis (VDRL).
- CHECK UP IST´s GERAL – Mulheres/ Homens
Check up básico IST;
Chlamydia trachomatis ADN no exsudado vaginal / uretral;
Ac Herpes II IgG;
Ac Herpes II IgM;
Exame bacteriológico com TSA do Exsudado Vaginal/Uretral;
Pesquisa de Mycoplasma hominis, exame cultural, identificação e TSA no exsudado vaginal/uretral;
Pesquisa de Ureaplasma urealyticum e Ureaplasma parvum, exame cultural, identificação e TSA no exsudado vaginal/uretral.
- PAINEL MOLECULAR COMPLETO* – Cervicite/Uretrite
Inclui: Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Mycoplasma genitalium, Mycoplasma hominis, Treponema pallidum, Haemophilus ducreyii, Trichomonas vaginalis, Candida albicans, Candida glabrata, Candida Krusei, Candida dubliniensis, Candida guilliermondii, Candida parapsilosis, Candida tropicalis, Vírus Herpes simplex I e II e Vírus do Papiloma Humano, HPV, Tipagem.
*A nova tecnologia de Biologia Molecular (PCR) oferece um grande avanço no diagnóstico das IST´s uma vez que, por outros métodos, alguns dos microrganismos podem não ser detetados. Permite ainda a pesquisa de vários agentes em simultâneo, facilitando uma terapêutica direcionada e específica. Algo particularmente importante, tendo em conta que durante uma relação sexual, podem ser transmitidos mais do que um agente etiológico – isto é, causador de doenças.
Tome nota: apesar do diagnóstico e terapêutica adequados, poderá haver lugar a reinfeção no caso dos parceiros não serem tratados em simultâneo.

Check Up Painel Molecular Completo
- Chlamydia trachomatis;
- Neisseria gonorrhoeae;
- Ureaplasma urealyticum;
- Ureaplasma parvum;
- Mycoplasma genitalium;
- Mycoplasma hominis;
- Treponema pallidum;
- Haemophilus ducreyii;
- Trichomonas vaginalis;
- Candida albicans;
- Candida glabrata;
- Candida Krusei;
- Candida dubliniensis;
- Candida guilliermondii;
- Candida parapsilosis;
- Candida tropicalis;
- Vírus herpes simplex I e II;
- Vírus do Papiloma Humano;
- HPV (genotipagem).
Perfis criados pelos Laboratórios Beatriz Godinho para uma avaliação do estado geral de saúde.
Check Up Diabetes
A diabetes é uma doença metabólica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue.
Quando não diagnosticada e controlada, a diabetes pode levar à cegueira e desencadear várias complicações como doenças renais, problemas cardíacos, circulatórios ou de cicatrização.
– Hemoglobina Glicada (HbA1C)
–
Perfis criados pelos Laboratórios Beatriz Godinho para uma avaliação do estado geral de saúde.

Tiroide
Em primeiro lugar, o que é a tiroide?
A tiroide é uma glândula endócrina situada na base do pescoço, imediatamente abaixo da “maçã de Adão”.
Qual a sua função?
Tem como função produzir e libertar três hormonas para a corrente sanguínea:
- Triiodotironina (T3);
- Tetraiodotironia (T4 ou Tiroxina);
- Calcitonina (que intervém no metabolismo do cálcio).
São hormonas essenciais no crescimento, funcionamento e desenvolvimento do organismo, em todas as fases da vida.
O que afeta?
- Temperatura corporal;
- Frequência cardíaca;
- Tensão arterial;
- Funcionamento dos intestinos;
- Saúde da pele, cabelo e unhas;
- Estados de humor;
- Controlo de peso;
- Memória e raciocínio.
Como é regulada a quantidade de hormonas libertadas pela tiroide?
Este mecanismo está a cargo de uma outra hormona: a hormona estimulante da tiroide, ou tireotrofina (TSH) produzida pela hipófise, glândula endócrina que se encontra no cérebro. A produção de TSH é estimulada pela hormona libertadora de tireotrofina (TRH), produzida pelo hipotálamo, também este localizado no cérebro. Estas detetam os níveis sanguíneos das hormonas tiroideias e, assim, estimulam a glândula tiroideia a segregar mais ou menos hormonas (T3 e T4), consoante a necessidade do organismo.
E quando este equilibro é afetado, o que acontece?
Pode existir mau funcionamento da tiroide:
- Pela libertação de hormonas em excesso (hipertiroidismo) ou em pouca quantidade (hipotiroidismo);
- Devido à presença de nódulos e/ou cancro.
Como é feito o diagnóstico?
Para além da avaliação médica, que inclui a palpação do pescoço para verificar se a tiroide se encontra aumentada avaliação laboratorial também é fundamental. É feita por meio de análises sanguíneas, que permitem detetar e medir os níveis das hormonas tiroideias na corrente sanguínea.
Por norma, os primeiros despistes são feitos medindo os níveis de TSH e FT4.
Que análises pode fazer nos nossos laboratórios?
- CHECK-UP TIROIDE BÁSICO – folheto informativo de Check-ups*
Tiroestimulante (TSH)
Tiroxina Livre (FT4)
- OUTROS PARÂMETROS
AAT (Anticorpos e AntiTiroglobulina e Anticorpos AntiPeroxidase)
Recetores do TSH
Triiodotironina Livre (FT3)
Calcitonina
Tiroglobulina
T3 Total
T4 Total
Consultar folheto informativo Tiroide e o folheto informativo de Check-ups
*Perfis criados pelos Laboratórios Beatriz Godinho para uma avaliação do estado geral de saúde.

Check Up Geral - Homens > 40 anos
- Hemograma + Plaquetas;
- VS (Velocidade de Sedimentação);
- Ácido Úrico;
- Creatinina;
- Colesterol Total;
- Colesterol HDL;
- Colesterol LDL;
- Glicémia;
- Triglicéridos;
- GOT;
- GPT;
- Gama GT;
- Urina II.
PSA Total (Próstata)
Perfis criados pelos Laboratórios Beatriz Godinho para uma avaliação do estado geral de saúde.

Check Up Geral
- Hemograma + plaquetas;
- VS (Velocidade de Sedimentação);
- Ácido Úrico;
- Creatinina;
- Colesterol Total;
- Colesterol HDL;
- Colesterol LDL;
- Glicémia;
- Triglicéridos;
- GOT;
- GPT;
- Gama GT;
- Urina II.
Perfis criados pelos Laboratórios Beatriz Godinho para uma avaliação do estado geral de saúde.

Teste Respiratório Helicobacter Pylori
O Helicobacter pylori é uma bactéria que infeta mais de metade da população mundial e que está associada a doenças do foro da gastrenterologia.
Um dos métodos de diagnóstico é o teste respiratório com ureia marcada com Carbono 14.
É um teste simples, seguro e não invasivo.
Este teste não deve ser realizado por:
- Grávidas, mulheres que suspeitem que possam estar grávidas;
- Pessoas alérgicas ou hipersensíveis à ureia (C14) ou a qualquer componente da capsula (ácido cítrico anidro, indigo carmim (E132) e dióxido de titânio (E171));
- Crianças com idade inferior ou igual a 5 anos. Crianças entre os 6 e os 18 anos devem apresentar, preferencialmente, uma requisição médica.
Indicações:
- Diagnóstico em patologias gástricas;
- Confirmação da eficácia da erradicação pós-tratamento;
- Estudos de prevalência.
Interferências:
- Utentes que tenham efetuado a remoção parcial do estômago (gastrectomia);
- Se tiver infeção no estômago;
- A toma de antibióticos e de anti-secretores ácidos podem interferir no resultado. Como tal, o teste só deve ser realizado após 4 semanas sem tratamento com antibióticos e sais de Bismuto e, pelo menos, uma semana depois da última dose de agentes anti-secretores ácidos.
A prova deve ser realizada, preferencialmente, de manhã.
O utente deve fazer um jejum de 6 horas. Durante o período de jejum não deve ingerir bebidas com açúcares ou calorias (ex: sumos de fruta, limonadas), só pode ingerir água.
Consulte-nos para marcação ou mais informações.

Testes Serológicos (de Imunidade) Para Pesquisa de Anticorpos SARS-CoV-2
Os Laboratórios Beatriz Godinho Saúde realizam Testes Serológicos em qualquer um dos seus postos de colheita na Zona Centro do País, à exceção dos Centros de Colheita para Diagnóstico Covid-19 – exclusivos a este tipo de análise. Resultados disponíveis entre 12 a 48 horas após realização do mesmo.
O QUE É NECESSÁRIO PARA REALIZAR O TESTE?
- É necessário efetuar colheita sanguínea;
- Não necessita estar em jejum;
- Pode fazê-la em qualquer um dos nossos postos de colheita;
- Não necessita de marcação prévia;
- Nem de requisição médica.
Consulte mais informação na página Testes Serológicos do nosso site.

Análises de Despiste Novo Coronavírus
Os Laboratórios Beatriz Godinho Análises Clínicas disponibilizam o serviço de colheitas e análises de diagnóstico da infeção pelo novo Coronavírus | Covid´19.
Trata-se de um teste de PCR em tempo real, de deteção do SARS-Cov-2, de acordo com as atuais recomendações da DGS.

Anatomia Patológica
Em parceria com o IMP Diagnostics (Laboratório certificado de Anatomia Patológica ), os Laboratórios Beatriz Godinho colocam à sua disposição todo um conjunto de serviços que primam pelo rigor técnico, competência científica, qualidade e rapidez dos seus resultados.
Agora poderá entregar em todos os nossos postos de colheita as amostras para as seguintes análises:
Exames Histológicos
- Biópsias simples e múltiplas;
- Peças Cirúrgicas simples e complexas.
Exames Citológicos
- Citologia Ginecológica em meio líquido ou método convencional;
- Citologia Não Ginecológica em Escovados e Secreções; Líquidos e Lavados; Biopsias Aspirativas.
Histoquímica e Imunohistoquímica
- Histoquímica;
- Imunohistoquímica (Recetores Hormonais; Ki67; C-erbB2; AE1/AE3; CINtec PLUS; outros).
Biologia Molecular
- Aptima HPV-GT (Identificação de mRNA E6/E7 de subtipos de HPV; Se positivo, identifica subtipos 16, 18/45);
- Genotipagem – Papillocheck HPV (Identificação de 24 subtipos de HPV);
- Painel Molecular ISTs – Infeções Sexualmente Transmissíveis – Os microrganismos pesquisados são Chlamydia trachomatis (Serovares A-K); Chlamydia trachomatis (Serovares L1-L3); Haemophilus ducreyi; Herpesvírus simplex 1; Herpesvírus simplex 2; Mycoplasma genitalium; Mycoplasma hominis; Neisseria gonorrhoeae; Treponema pallidum; Trichomonas vaginalis; Ureaplasma urealyticum e Ureaplasma parvum;
- Progensa PCA3 (Identificação da expressão do gene 3 do cancro da próstata);

PSA (antigénio específico da próstata)
O tumor da próstata é um dos mais frequentes no homem, representando uma importante causa de morte.
No entanto, o número de mortes por este tipo de cancro está bastante abaixo do número de novos casos diagnosticados, o que significa que esta doença é bastante tratável e/ou que tem uma evolução muito arrastada, muitas vezes acontecendo que o doente com cancro da próstata acaba por falecer de uma outra causa, especialmente se for mais idoso
Sendo uma doença pouco habitual antes dos 50 anos vai, contudo, aumentando significativamente a sua ocorrência com o avançar da idade. Também com a idade o comportamento da doença tem tendência para se modificar, justificando que as terapêuticas indicadas sejam diferentes e adaptadas à circunstância específica.
Há formas de prevenir o cancro da próstata?
Como em todas as doenças oncológicas, existem alguns factores que podem ser considerados como tendo uma acção preventiva.
O estilo de vida e a dieta parecem ter, de algum modo, uma influência preventiva. Uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas A, D, E e selénio, que podem ser encontrados na dieta mediterrânica (pão, cereais, fruta, cenoura, espinafres, melancia, alho e cebola), tomate cozinhado e vinho tinto parecem ter algum papel protector contra o cancro da próstata.
O diagnóstico precoce é, contudo, fundamental, como em todas as doenças oncológicas, pois aumenta as possibilidades de maior sucesso nas terapêuticas.
O rastreio do cancro da próstata é controverso. Algumas organizações recomendam, a realização de toque rectal e o doseamento do PSA (antigénio específico da próstata), a partir dos 50 anos.
Todas as doenças da próstata são malignas?
Não. Os tipos de patologia prostática mais frequentes são:
Infecção ou prostatite: situação de infecção da glândula, que se manifesta por grande dificuldade em urinar, ardor ou dor à micção, febre e queda do estado geral, por vezes de surgimento súbito que obriga a terapêutica com antibióticos. É, por vezes, o primeiro sinal de doença prostática.
Hipertrofia benigna da próstata (HBP): uma patologia que surge a partir dos 50 anos. É uma doença benigna que tem como consequências a diminuição do jacto urinário, urinar frequentemente e em pequenas quantidades de dia e de noite, urgência miccional ou mesmo grande dificuldade em começar a micção, podendo mesmo chegar à retenção urinária (impossibilidade de urinar) e levar à algaliação. Trata-se da doença mais frequente da próstata, benigna, que pode requerer tratamento médico ou cirúrgico.
Cancro da próstata: em fase inicial não tem qualquer sintoma, podendo ser detectado em associação com um quadro de HBP ou porque em análises de rotina foi detectado um aumento de valores de PSA ou alteração do toque rectal que leva à realização de uma biopsia prostática.
Quais são as características principais do cancro da próstata?
A quase totalidade dos casos de cancro da próstata é um carcinoma.
Entre diversas características que se podem encontrar no carcinoma, salienta-se a semelhança que ainda existe, ou não, entre o tumor e a glândula prostática de onde se origina. O grau de semelhança é medido pelo chamado score de Gleason: um Gleason baixo significa que o tumor é mais semelhante à glândula prostática, enquanto um Gleason alto (máximo 10) significa o contrário. A um Gleason baixo corresponde habitualmente um melhor prognóstico.
Outra característica fundamental é medida pelo Estadio da doença, isto é, se a doença se encontra confinada à próstata ou, pelo contrário, se se espalhou a outros órgãos.
O PSA, a idade e o estado geral do doente são ainda factores determinantes da caracterização da doença e, portanto, com consequente implicação terapêutica.
Como se faz o diagnóstico de cancro da próstata?
O diagnóstico é estabelecido com base no exame prostático, no PSA e na biópsia prostática. Outros exames poderão ser realizados no caso do médico considerar adequado.
Fonte: Portal da saúde
INTERFERÊNCIA: O doente não deve ter feito: toque retal, massagem prostática, ecografia transretal nas últimas 48h (esperar pelo menos 3 dias), biópsia prostática nas últimas 2 semanas e atividade sexual nas últimas 48h.

Intolerância ao Glúten
Doença Celíaca
Uma pessoa com doença celíaca (intolerância ao glúten) não pode comer glúten, uma proteína encontrada no trigo, centeio, cevada e em alguns medicamentos. Algumas pessoas com a doença celíaca não sabem que a têm, uma vez que não se sentem doentes e quando doentes desconhecem que a causa seja a doença celíaca. A doença celíaca pode ser difícil de diagnosticar porque os seus sintomas são semelhantes aos de muitas outras doenças do aparelho digestivo.
Este teste é baseado na análise genética dos alelos HLA-classe II (HLA-DQ2 e HLA-DQ8), que estão fortemente associadas com a doença celíaca.
Recomenda-se este teste a indivíduos com sintomas digestivos (gases, diarreia, dor de estômago, fadiga, alterações de humor, perda de peso inexplicável, erupção cutânea com bolhas, retardo no crescimento).
Os profissionais de saúde podem usar a informação genética providenciada pelo teste para excluir a doença celíaca ou verificar se o indivíduo pode apresentar maior risco de desenvolver esta doença. Nesse caso, os médicos poderão realizar uma biopsia para determinar se a doença celíaca é o problema.
Até hoje, o único tratamento para a doença celíaca é uma dieta sem glúten.

Intolerância à Lactose
A intolerância à lactose é uma incapacidade para digerir e absorver a lactose (o açúcar do leite). Algumas pessoas com intolerância à lactose podem consumir leite e derivados sem apresentar sintomas, enquanto outros terão restrição à lactose. Estima-se que 75% dos adultos no mundo interior apresentem diminuição na atividade da lactase ao longo da sua vida adulta.
Este teste é baseado na análise genética do gene MCM6, que está associado com intolerância à lactose.
Recomendamos este teste a indivíduos com sintomas digestivos (dor abdominal, distensão abdominal, gases, diarreia, náuseas) depois do consumo de leite ou de produtos derivados.
Os profissionais de saúde podem usar a informação genética para saber se a intolerância à lactose pode ser a principal causa dos sintomas observados. Uma dieta com restrição à lactose pode ser prescrita. Uma vez que o leite e os produtos lácteos são uma importante fonte de cálcio e outros nutrientes, é preciso garantir que o cálcio é consumido em quantidades suficientes. Produtos lácteos fermentados podem ser úteis para melhorar a tolerância.

Rastreio Cancro Colorectal
Os Laboratórios Beatriz Godinho efetuam a deteção precoce do cancro colorectal através de uma simples análise ao sangue.
O teste não pretende substituir a colonoscopia e destina-se antes às pessoas que procuram uma alternativa aos métodos existentes.
Um resultado positivo significa que existe uma grande probabilidade do doente sofrer de cancro colorectal. É recomendado que os doentes com resultados positivos se submetam a uma confirmação do diagnóstico através da realização de uma colonoscopia e, se necessário, às primeiras medidas curativas. Se o resultado do teste for negativo, recomenda-se realizar novamente a deteção precoce após um ou dois anos.

Infertilidade - Testes Genéticos
Neste momento existem no mercado painéis de testes genéticos úteis na avaliação e acompanhamento dos casais inférteis.
Com a ajuda do seu médico e das novas ferramentas genéticas disponíveis é possível descobrir se existe de facto uma situação de infertilidade com causas genéticas bem como delinear possíveis soluções.
Esta nova abordagem utiliza as mais recentes tecnologias de diagnóstico molecular na pesquisa das várias causas genéticas associadas à infertilidade, permitindo dispor de resultados no menor espaço de tempo possível e com boa relação custo/benefício.
Salientamos que a realização de Testes Genéticos (Infertilidade) são realizados de acordo com a recomendação do médico e tem de apresentar uma requisição médica para o efeito.
Estudos genéticos na Mulher:
Cariótipo – 15% das mulheres com amenorreia primária, secundária ou abortamentos de repetição apresentam alterações no cariótipo.
Sindrome do X-Frágil (Falência ovárica precoce – FOP) – A expansão incompleta do gene FMR1 representa 3% dos casos esporádicos e 15% dos casos familiares.
Estudos genéticos no Homem:
Cariótipo – 5% dos homens inférteis têm alterações genéticas detetáveis por cariótipo.
Microdelecções do cromossoma Y – Presentes em 3.2% dos homens inférteis.
Fibrose quística (gene CFTR)- Presente em 3/4 dos homens com agenesia congénita dos vasos deferentes.
O painel de testes genéticos propostos é realizado com uma simples colheita de sangue. Para estes testes não há necessidade de preparação prévia.

Testes de Paternidade e Testes de Parentesco
Os laboratórios Beatriz Godinho Saúde dispobilizam:
- Teste de Paternidade “Kit em Casa”;
- Teste de Paternidade com Validade Judicial;
- Testes de Parentesco.
Teste de Paternidade “Kit em Casa”
- Não tem validade judicial;
- É realizado numa amostra de sangue, por picada no dedo, sendo a recolha da responsabilidade dos intervenientes;
- No boletim de resultados, os intervenientes não estarão identificados pelo nome (apenas aparecerá a designação pretenso pai e suposto filho);
- Caso opte por este teste, deverá indicar-nos, quando e onde pretende levantar o kit.
Teste de Paternidade com Validade Judicial
- A validade judicial deste teste depende da aceitação do Juiz;
- É realizado numa amostra de sangue, por picada no dedo, do filho(a), da mãe e do pretenso pai, sendo a recolha efetuada no posto de colheitas, mediante marcação prévia*;
- Todos os intervenientes deverão apresentar, no dia da recolha, o seu documento de identificação (C.C. ou B.I.);
- Ressalvamos que é necessária a autorização de quem detém o poder paternal, no caso de se tratar de criança menor;
- No boletim de resultados, os intervenientes estarão identificados pelo nome.
*Se optar por este tipo de teste, pode entrar em contacto diretamente com o posto de colheitas para fazer a marcação.
Em qualquer um dos testes, o resultado obtido cumpre as seguintes condições:
Probabilidade de exclusão de paternidade = 100%
Probabilidade de inclusão de paternidade = no mínimo 99,999%
Teste de Parentesco
- Requer a colheita de sangue, por picada no dedo;
- Para a realização do teste, é essencial a amostra da mãe biológica; sem esta, o teste não pode realizar-se;
- Também é necessária a amostra dos supostos avós paternos ou dos supostos tios paternos, ou dos supostos irmãos.

Teste de Sensibilidade Alimentar
Com o Teste de Sensibilidade Alimentar pode finalmente perceber a “cor” que os alimentos têm para o seu organismo: verde, amarelo ou vermelho.
Como são apresentados os resultados do teste?
Cerca de 216 alimentos associados a uma cor, num relatório muito completo e extremamente fácil de entender.
As alergias alimentares confundem-se frequentemente com sensibilidade alimentar. Qual é a diferença entre alergia alimentar e intolerância a alimentos?
A Alergia Alimentar é uma reação imunológica mediada por IgE específicas, que ocorre após a ingestão ou contacto com um determinado alimento. As manifestações clínicas são geralmente imediatas.
Na Sensibilidade Alimentar há a formação de anticorpos IgG dirigidos contra proteínas dos alimentos. O organismo não consegue digerir completamente alguns grupos de alimentos, provavelmente devido a uma deficiência enzimática do sistema digestivo, ou outro mecanismo desconhecido. Como consequência, são produzidas substâncias que o organismo reconhece como estranhas, causando uma reação de sensibilidade alimentar.
Como se manifesta?
Os sintomas de mal-estar relacionado com o consumo de alimentos são comuns e, na maioria das vezes, provocados por sensibilidade alimentar mediada por anticorpos IgG.
Geralmente estes sintomas manifestam-se horas, ou até mesmo dias, após o consumo do alimento causador – o que torna muito difícil estabelecer uma relação causa-efeito – acentuando a necessidade da realizar um teste para determinar quais os alimentos responsáveis.
Principais sintomas:
- Digestivos – síndrome de colon irritável, obstipação, diarreia, náuseas, acidez, cólicas;
- Respiratórios – bronquite, asma, dificuldades respiratórias;
- Dermatológicos – vermelhidão, rosácea, acne, eczema, urticária;
- Neurológicos – enxaquecas, enjoos, dores de cabeça;
- Psicológicos – ansiedade, letargia, depressão, fadiga, astenia;
- Musculares e articulares – artrites, mialgias (dores e artralgias (rigidez nas articulações).
Em que consiste o Teste de Sensibilidade Alimentar?
Pesquisa a quantidade de anticorpos do tipo IgG produzidos pelo nosso sistema imunológico como resposta contra alguns constituintes presentes nos alimentos que normalmente constituem a chamada “dieta mediterrânica”. O painel envolve a pesquisa destes anticorpos contra aproximadamente 216 alimentos das categorias:
- Cereais contendo glúten: farinha de cevada, glúten, farinha de aveia, farinha de centeio, espelta , farinha de trigo;
- Cereais sem glúten e alimentos alternativos. farinha de trigo sarraceno , semente de linhaça, semente de colza, milho, alfarroba, painço, arroz;
- Carne: vaca, frango, borrego , porco, peru, avestruz, coelho, codorniz, galinha pintada, ganso, cabra, pato, cavalo, corço;
- Produtos lácteos e ovo: leite de vaca, gema de ovo (galinha), clara de ovo (galinha), queijo de cabra, leite de cabra, leite de ovelha, queijo de ovelha, queijo quark, queijo fresco, queijo mozarela, queijo emmental, queijo fundido, queijo camembert, queijo camembert, iogurte, manteiga, beta-lactoglobulina, kefir, caseína;
- Frutas: cereja , uva (branca/preta), kiwi , limão, nectarina, laranja, ananás, morango , melancia, pera, ameixa, toranja ,pêssego, maçã, alperce, tâmara, banana, abacate, amora, mirtilo, arando, groselha preta, groselha vermelha, groselha verde, melão, figo, romã, framboesa, papaia, manga, líchia, lima, fruto de rosa mosqueta, meloa , uva passa;
- Ervas e especiarias: alho, baunilha, estragão, cominhos, manjericão, gengibre, semente de papoila, semente de mostarda, manjerona, pimenta de caiena, caril, cebolinho, hortelã-pimenta, pimenta (branca/preta), noz-moscada, tomilho, canela, alecrim, salsa, menta, lúpulo, açafrão, endro, coentros, cravinho, alcaparra, camomila, louro, anis, oregãos;
- Frutos secos e semente frutos secos: semente de girassol, amêndoa, noz macadâmia, noz, pinhão, avelã, castanha do brasil, pistácio, cacau, caju, sésamo, amendoim, noz-de-cola, castanha, coco;
- Vegetais: curgete, pimentão, couve-roxa, batata, brócolo, beringela, aipo, repolho, cenoura, funcho, couve-lombarda, tomate, acelga, rebentos de bambu, espargo, espinafre, alho-frânces, rábano, nabo, couve-flor, couve-de-bruxelas, beterraba, cebola, alcachofra, acelga, chalota, abóbora, batata-doce, pepino, couve, tupinambos, ervilha de quebrar, couve chinesa, azeitona, folha da videira, malagueta, rabanete, raiz de alcaçuz;
- Leguminosas: feijão branco, ervilha, feijão vermelho, fava, lentilha, soja, grão de bico, feijão verde, feijão mungo;
- Saladas: alface iceberg, chicória, rúcula, alface, canónigos;
- Cogumelos: mistura de cogumelos 1, mistura de cogumelos 2;
- Peixe e frutos do mar: bacalhau, lagosta, peixe espada, lula, ostra, salmão, cavala, anchova, lagostim, atum, robalo, pregado, carpa, amêijoa, dourada, lúcio, enguia, caviar, camarão, solha, cantarilho, sardinha, truta, polvo, arenque, arinca, caranguejo;
- Diversos: aloé vera, levedura de cerveja; fermento de padeiro, mel, óleo de cártamo, ágar-ágar, café, chá preto, chá verde, fermento em pó;
Os resultados deste teste laboratorial não representam um diagnóstico completo. Uma alteração de dieta ou eliminação total de um ou vários alimentos deve ser planeada e supervisionada por um especialista.
Testemunhos
Se eu recomendaria esta análise (teste de sensibilidade alimentar) a alguém? Claro que sim. Ajudou-me sobretudo na minha prisão de ventre e a combater a retenção de líquidos. Alterei a minha alimentação conforme o resultado da minha análise e estou satisfeita. Cristiana Santos
Desde há uns anos que tinha alterações gastrointestinais que interferiam no meu dia-a-dia. Com o resultado do teste de sensibilidade percebi que deveria evitar, principalmente, o glúten e alimentos derivados de leite e ovos. Eliminei estes alimentos da minha dieta alimentar e as alterações gastrointestinais desapareceram. Posso ter uma vida normal! Dinora Alves
Após realização da análise à sensibilidade alimentar e seguindo inicialmente a informação existente, isto é, eliminando da alimentação os alimentos “vermelhos” e tendo cuidado com os “amarelos”, confirmei que as minhas crises de enxaqueca não só deixaram de ser tão frequentes, como a intensidade e duração diminuiu drasticamente… Também consegui perder peso (7 kg), bem como volume abdominal. Hoje em dia, já como alguns dos alimentos que não deveria mas em pouca quantidade… e só de vez em quando. Estou bastante satisfeita e sinceramente recomendo. Anabela Sousa
Onde fazer?
Pode fazer o teste de sensibilidade alimentar num dos +170 postos Beatriz Godinho Saúde.

Expetoração
Lavar e gargarejar a boca com água recentemente fervida e arrefecida. Este procedimento deve ser efetuado ao levantar de manhã.
Colher a expetoração para um recipiente estéril fornecido pelo laboratório. A colheita deve ser efetuada após tosse profunda (desprezar amostras de saliva ou rinorreia posterior).
Conservar a 4ºC até entrega no posto de colheita ou laboratório.

Fezes
Parasitológico
Colher as fezes em coletor próprio (tantas amostras quantas o médico indicar, colhidas em dias consecutivos) a quantidade não deve exceder o tamanho de 1 noz, colhendo partes suspeitas. Devem ser enviadas ao Laboratório a temperatura ambiente ou sob refrigeração. Recomendar a entrega de cada amostra no próprio dia da recolha mesmo quando tem mais do que uma amostra. Em casa refrigerar, de preferência, na porta do frigorifico.
Se o parasita for identificável a olho nu deve ser colhido e enviado separadamente.
A colheita das amostras de fezes não deve ser efetuada:
- Durante o período mestrual (nem nos 3 dias anteriores, nem nos 3 dias posteriores);
- Com hemorroidas sangrantes;
- Presença de sangue na urina;
- Com problemas do trânsito intestinal-
Como efetuar a colheita de uma amostra fecal para a análise (pesquisa de sangue oculto nas fezes):
1. Preparação do Tubo de Colheita:
- Escreva o nome no saco de plástico verde;
- Rode a tampa do tubo lenta e cuidadosamente no sentido indicado e retire o palito de plástico do tubo.
2. Antes da defeção:
- A sanita deve estar limpa e sem desifetantes;
- Prepare papel higiénico (4 a 5 folhas) e deposite-o na sanita ou no bacio de modo a preparar um suporte para as fezes.
3. Colheita:
- Esfregue a superfície das fezes 2-3 vezes e encha os dois orifícios do palito, tal como ilustrado na imagem.
4. Inserção no tubo:
- Insira o palito devagar e cuidadosamente no tubo;
- Rode e aperte a tampa até estar bem fechado;
- NÃO VOLTE A ABRIR O TUBO;
- Não fazer várias colheitas fecais no mesmo tubo, pois originam falsos resultados.
5. Armazenamento:
- Guarde o tubo de colheita no saco de plástico verde e coloque-o num local fresco (2 a 8ºC) e ao abrigo da luz;
- Entregar as amostras no laboratório assim que possível, no máximo uma semana após a colheita.
ATENÇÃO:
- A exposição do tubo de colheita ao calor e à luz durante o armazenamento pode levar a um resultado errado.
NOTA: Recolher as fezes de três dias consecutivos ou de três dejeções diferentes (salvo indicação contrária do médico) para recipientes fornecidos pelo Laboratório e colocar em local fresco (frigorífico). Entregar as amostras em conjunto.
Não é necessária qualquer dieta.
Coprocultura
Fezes do dia (amostra do tamanho de uma noz) em coletor estéril. Das fezes dejetadas retirar uma amostra para o coletor, escolhendo porções purulentas, sanguinolentas, ou com muco.
Nota: Recomendamos a entrega de cada amostra no próprio dia da recolha mesmo quando tem 3 amostras. Se possível as amostras de fezes devem ser colhidas no início da doença diarreica e antes de qualquer tratamento. Não utilizar papel higiénico para a colheita por conter sais de bário que são inibidores.
Interferências: Uso de anti-micóticos e antibióticos e urina.

Esperma
Esperma – Instruções para colheita
O recipiente deve ser fornecido pelo laboratório. Não usar lubrificantes.
Se for necessário pedir uma nova colheita, o intervalo entre a mesma não deve ser inferior a 7 dias nem superior a 3 semanas.
Espermograma:
O paciente deve ter abstinência sexual (incluindo masturbação) no mínimo nas 48h anteriores à colheita, mas não mais de 7 dias. É preferível que a amostra seja colhida no laboratório por masturbação. Alternativamente, a amostra pode ser obtida em casa do paciente por masturbação, nunca por interrupção do coito, nem utilizando preservativos. Deve entregar a amostra no laboratório no máximo 30 minutos após a colheita, mantendo a temperatura entre 20-37ºC durante o transporte. Para tal, deve traze-la junto ao corpo, embrulhada por exemplo numa meia ou em algodão. Atenção! Não perder a primeira porção do ejaculado.
Este exame requer marcação prévia.
Espermocultura:
Não é necessário abstinência sexual. Atenção à contaminação do esperma com urina (diminuição da taxa de recuperação do microrganismo)
No momento da colheita, irá ser-lhe entregue o seguinte documento para preenchimento: Informações Complementares – Espermograma e Espermocultura

Colheita de exsudados, bacteriológicos e micológicos
Para as análises Chlamydia, Mycoplasma e/ou Ureoplasma, e se for utente grávida, recomenda-se que a colheita seja efetuada pelo médico assistente. O material será fornecido pelo Laboratório.
Exsudado Uretral:
NÃO PODE: Fazer a higiene matinal e ter urinado há menos de 3h.Lavar a zona uretral com detergentes, ter relações sexuais antes da colheita, aplicar pomadas locais, usar antibióticos ou antimicóticos.
Exsudado Faríngeo / Amigdalino / Orofaríngeo:
NÃO PODE: Fazer higiene oral nem comer (no próprio dia), usar antibióticos, antimicóticos ou desinfetantes.
Exsudado Nasal:
NÃO PODE: Assoar-se ou lavar a zona afetada, usar antibióticos, antimicóticos, pomadas, utilização de gotas ou sprays nasais.
Exsudado Ocular / Auricular:
NÃO PODE: Lavar a zona da colheita, usar antibióticos, antimicóticos, gotas ou pomadas.
Exame Bacteriológico (feridas…) e/ou ex. Micológico (faneras – cabelo, pele e unhas):
NÃO PODE: Lavar a zona de amostragem antes de efetuar a colheita, nem tomar antibióticos, antimicóticos e/ou aplicar pomadas na zona da lesão.

Catecolaminas/ Noradrenalina (Norepinefrina) / Dopamina / Adrenalina (Epinefrina)
Na véspera e no dia da colheita não deve ingerir bananas, café, ananás e nozes.

Ácido Homovanílico
Na véspera e no dia da colheita não deve ingerir vegetais, bananas, baunilha, chocolate, café, chá e nozes.

Ácido 5-Hidroxi-indolacético (5-HIAA)
No dia antes da colheita e durante a colheita não ingerir: bananas, nozes e vegetais.

Hidroxiprolina
Nas 24h que antecedem e durante a colheita, não deve ingerir carne e seus derivados, peixe e seus derivados, sopa ou caldo concentrado de carne ou peixe, doces e alimentos contendo gelatina.

Urina de 24h
Recolher a urina para um recipiente fornecido pelo laboratório, com ou sem conservante, consoante a análise em questão.
Urinar pela manhã (às 8 horas, por exemplo) e desprezar essa urina na totalidade. Recolher toda a urina das micções seguintes, incluindo a micção ao fim das 24 horas (isto é, às 8 horas da manhã seguinte).
Manter a urina refrigerada e protegida da luz durante a colheita e até entrega no laboratório.
Entregar no laboratório todo o volume de urina.

Urina da amostra (bacteriológica)
Recolher, preferencialmente, a 1ª urina da manhã para um recipiente estéril. Caso não aproveite a 1ª urina da manhã deve aproveitar uma amostra obtida após 2h da micção anterior.
Interferências: Toma de antibióticos, aplicação de pomadas com antibiótico na área genital 4 dias antes da colheita
Colheita em homens:
1) Lavar as mãos com sabão.
2) Imediatamente antes da colheita, lavar a glande e o meato urinário, com água abundante e sabão (sem desinfetantes).
3) Enxaguar completamente e limpar.
4) Destapar o frasco estéril, evitando tocar com os dedos no interior do frasco e da tampa.
5) Urinar em contínuo, o 1º jato para a sanita, o jato intermédio para o frasco esterilizado (acabado de abrir) e o restante, novamente para a sanita.
6) Entregar o frasco bem fechado, o mais rápido possível, mantendo-o em lugar fresco.
Colheita em mulheres
1) Lavar as mãos com sabão.
2) Lavar os genitais externos e zonas próximas com água e sabão (sem desinfetantes), da frente para trás.
3) Enxaguar completamente e limpar.
4) Destapar o frasco estéril, evitando tocar com os dedos no interior do frasco e da tampa.
5) Urinar em contínuo o 1º jato para a sanita, o jato intermédio para o frasco esterilizado (acabado de abrir) e o restante novamente para a sanita.
6) Entregar o frasco bem fechado, o mais rápido possível, mantendo-o em lugar fresco.
Colheita em bebés
1) Solicitar coletores pediátricos, esterilizados.
2) O adulto deve lavar as mãos com sabão.
3) Imediatamente antes da colheita lavar a zona genital da criança, com água e sabão (não usar desinfetantes).
4) Enxaguar completamente e limpar de preferência com gaze ou algodão esterilizado.
5) Colocar o coletor pediátrico.
5.1) No caso dos meninos, o pénis deve ser introduzido na metade superior da abertura do saco. A abertura do saco tem um adesivo autocolante, que não magoa e será colado ao períneo.
5.2) No caso das meninas, a abertura do saco deve ser aplicada na metade superior do órgão genital. Após a colheita retirar o adesivo e fechar, colando metade do adesivo na outra metade.
6- Recolher a urina do saco pediátrico com uma seringa e colocar num frasco esterilizado.
Se o bebé não urinar num espaço de 30 minutos, o saco deve ser substituído por outro, a fim de evitar contaminação fecal, e repetir todo o processo desde o início.

Diabetes Gestacional
A Diabetes Gestacional define-se como uma intolerância aos hidratos de carbono, de grau variável, que é diagnosticada, pela primeira vez, durante a gravidez, podendo complicar o desenvolvimento do feto e indiciando o possível aparecimento de futura diabetes. É geralmente transitória, desaparecendo com o fim da gestação. No entanto, a sua reclassificação após o parto é obrigatória.
Durante a gravidez, as hormonas produzidas pela placenta fazem subir a glicémia, o que faz com que o pâncreas segregue mais insulina para manter a glicose materna em níveis normais. Quando esse aumento de insulina é insuficiente, o nível de glicose sobe, podendo dar origem à diabetes gestacional.
O diagnóstico de DG é feito em duas fases distintas:
- Glicémia plasmática em jejum na primeira consulta de vigilância pré-natal. Se este valor for ?92 mg/dl e <126 mg/dl, faz o diagnóstico de Diabetes Gestacional;
- Prova de Tolerância à Glicose Oral (PTGO) realizada entre as 24-28 semanas de gestação.
A Prova de Tolerância à Glicose Oral realizada às 24-28 semanas de gestação consiste numa sobrecarga de 75 g de glicose diluída em 300 ml de água e bebida pela grávida. Fazem-se determinações das glicémias às 0, 1 e 2 horas. Esta prova deve ser realizada de manhã e após um jejum de pelo menos 8 horas e nunca superior a 14 horas, devendo a grávida estar em repouso enquanto efetua as colheitas de sangue.

Após a gravidez
Para avaliar o estado de saúde da mãe recomenda-se a realização de análises alguns meses após o parto. Estas, devem abranger desde a procura de anemia, passando pela diabetes e até à identificação de possíveis infeções urinárias.
Este acompanhamento é de extrema importância nas grávidas que desenvolveram diabetes gestacional.

Seroteca
O acompanhamento da grávida não começa com a gravidez, nem acaba com o parto. Nos Labortórios Beatriz Godinho, o acompanhamento começa quando a mulher faz as primeiras análises a doenças infecciosas, esteja ou não grávida!
De caráter gratuito, guardamos as amostras de sangue durante todo o tempo antes, durante e depois da gravidez, para um eventual estudo mais aprofundado da evolução patológica de determinadas doenças infecciosas.

Criopreservação de células estaminais
As células estaminais são células indiferenciadas que têm a capacidade de se auto renovar e dividir indefinidamente. Assim sendo, podem reparar tecidos danificados e substituir as células que vão morrendo. As células estaminais podem ser usadas em transplantes para tratar doenças em que os tecidos foram danificados, como alternativa à medula óssea.
O sangue do cordão umbilical possui uma grande quantidade de células estaminais, pelo que as suas aplicações terapêuticas são bastante elevadas e abrangentes.
A recolha destas células estaminais só pode ser feita aquando o parto. O processo de recolha é totalmente seguro e indolor tanto para a mãe como para o recém-nascido, não envolvendo qualquer risco para ambos.
Temos à sua disposição Kits para a recolha de células estaminais. Procure-o em qualquer um dos nossos postos de colheita.

Análises Pré-parto
A pesquisa de Streptococcus do grupo B deve ser feito às grávidas entre as 35 e 37 semanas, através da colheita de uma amostra única do 1/3 externo da vagina e região ano-retal. Caso esta análise identifique a grávida como colonizada, deve ser realizada profilaxia intraparto para evitar um recém-nascido com sépsis neonatal.
Não necessitam deste rastreio, as grávidas a quem foi isolado Streptococcus β hemolítico do grupo B na urina (bacteriúria assintomática ou infeção urinária), durante a gestação em curso, nem naquelas com história anterior de sépsis neonatal, por Streptococcus β hemolítico do grupo B.

Rastreio Bioquímico - Sindrome de Down
O rastreio pré-natal consiste em determinar a relação entre os níveis de três substâncias produzidas pelo feto e que se encontram no sangue materno. É utilizado para detetar gestações com um risco elevado de anomalias congénitas, tais como síndrome de Down (mais conhecido por mongolismo), o mais frequente e pouco evidente na ecografia, ou malformações do cérebro (anencefalia) ou da medula espinal (espinha bífida). Se a análise apontar para a existência de problemas, poderão ser realizados exames mais invasivos, mas também mais precisos.
É necessário ter em atenção que este teste não dá qualquer garantia! Apenas indica o grau de probabilidade de o feto vir a ter algum tipo de anomalia.
Rastreio bioquímico do 1º Trimestre – entre a 9ª e 13ª semana e 6 dias
ACONSELHADO A TODAS AS GRÁVIDAS
Rastreio bioquímico do 2º Trimestre – entre a 14ª e 22ª semana e 6 dias
Aconselhamos o rastreio do 2º trimestre às grávidas que não tenham efetuado o 1º trimestre.
Podem ser efetuados em qualquer posto de colheitas.

Menino ou Menina? | Teste de Determinação do Sexo Fetal
Esta análise faz-se para determinar o sexo do feto (ou sexagem fetal), baseado em técnicas de biologia molecular de última geração.
Este teste não deteta a gravidez nem malformações, mas apenas a presença de partes do cromossoma Y no sangue da grávida. Se for positiva, é indicativa de ser um menino.
QUANDO?
A partir das 8 semanas de gestação (quando há maior exatidão).
De 2.ª a 5.ª feira, em qualquer posto dos laboratórios Beatriz Godinho Saúde. Não se efetuam colheitas para este teste à 6.ª feira, sábado, domingo ou feriado.
COMO?
- Através de uma pequena amostra de sangue da grávida;
- Não é necessário jejum.
RESULTADOS:
Geralmente, disponíveis em 6 (seis) dias úteis.
NOTE QUE:
- Não é um teste invasivo: não tem riscos, nem para a grávida nem para o bebé;
- É possível efetuar o teste em gravidez gemelar. Caso o resultado dê “Y”, pelo menos um dos fetos é rapaz. se não detetar “Y”, são duas meninas;
- Nas ecografias, este resultado é geralmente obtido na 17.ª semana;
Para mais informações, contacte-nos.

Rotina durante a gravidez
Depois de confirmada a gravidez, o médico deverá prescrever um conjunto de análises para verificar a saúde da mãe.
No sangue determina-se a quantidade de glóbulos vermelhos, o grupo sanguíneo e o fator Rh e fazem-se provas de imunidade para as doenças infeciosas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, hepatites, sífilis e VIH). Podemos ainda avaliar o funcionamento da glândula tiroideia.
As análises de urina permitem confirmar o bom funcionamento renal. O cultivo de urina deteta as possíveis infeções urinárias que, na grávida, muitas vezes são assintomáticas.
Nos postos Beatriz Godinho encontra as melhores condições para fazer o acompanhamento analítico da sua gravidez:
- Prioridade de atendimento nos postos de colheita;
- Desconto em análises sem prescrição médica;
- Pesquisa direta de Chlamydia, Mycoplasma e Streptococcus B;
- Testes imunológicos e serológicos diários (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, entre outros);
- Conservação de amostras em seroteca;
- Rastreio bioquímico pré-natal do 1º e 2º Trimestre;
- Kit de criopreservação de células estaminais;
- Testes não invasivos pré-natais;

neoBona - Gravidez
O que é o neoBona?
A nova geração do teste Pré-natal Não Invasivo. Mais fiável, graças à tecnologia de última geração. Mais preciso, sensibilidade superior a 99%. Totalmente seguro, sem risco para a mãe ou para o feto. Muito simples, apenas precisa de uma pequena amostra de sangue materno, que deteta as anomalias cromossómicas mais frequentes na gravidez através do estudo do ADN do feto presente no sangue materno.
Estou grávida, posso fazer o neoBona?
Está indicado a partir da 10ª semana de gestação.
Pode ser efetuado em casos de reprodução assistida, incluindo FIV com doação de óvulos.
Pode ser efectuado em gestações gemelares.
O neoBona é um teste genético de rastreio e, como tal, deve ser prescrito pelo seu médico.
Que tipo de anomalias cromossómicas deteta?
1. Trissomias mais frequentes
Uma trissomia corresponde à presença de três cópias de um cromossoma em vez das duas habituais. O neoBona deteta as seguintes trissomias:
- Trissomia 21 ou Síndrome de Down, é a mais frequente;
- Trissomia 18 ou Síndrome de Edwards, apresenta um elevado índice de aborto espontâneo. Anomalia cromossómica incompatível com a vida;
- Trissomia 13 ou Síndrome de Patau, está relacionada com um elevado índice de aborto espontâneo. Anomalia cromossómica incompatível com a vida.
2. Alterações dos cromossomas sexuais
O neoBona deteta as alterações no número de cromossomas sexuais, entre elas:
- Síndrome de Turner (45,X), ausência de um cromossoma X nas mulheres;
- Síndrome de Klinefelter (47,XXY), presença de uma cópia extra do cromossoma X nos homens.
Tipos de Testes
Pode escolher entre os dois tipos de testes, o que mais se adapta às suas necessidades.
- neoBona: Trissomias 21, 18 e 13 + sexo fetal;
- neoBona Advanced: Trissomias 21, 18 e 13 + sexo fetal + cromossomas sexuais (X e Y).
SALIENTAMOS QUE a realização de Testes Pré-Natal Não Invasivos são realizados de acordo com a recomendação do médico, e tem de apresentar uma requisição médica para o efeito.

Tomorrow Prenatal Test - Gravidez
TOMORROW Prenatal Test é o novo teste que deteta, de uma forma não invasiva, a presença de trissomias 21 (Síndrome de Down), 18 e 13 no DNA fetal, o sexo fetal, assim como alterações numéricas dos cromossomas sexuais (Monossomia X, XXX, XXY, XYY), logo a partir das 10 semanas de gravidez.
Como funciona o TOMORROW Prenatal Test?
Sabe-se que aproximadamente 10% dos fragmentos de DNA livre em circulação no sangue materno tem origem na unidade feto-placentária. No estudo pré-natal não invasivo, os fragmentos de DNA (feto-placentário e materno) são sequenciados e o número de sequências específicas de cada cromossoma é determinado. As sequências da amostra são submetidas a uma complexa análise bioinformática. Nas gravidezes em que o feto é portador de uma trissomia, o número correspondente de fragmentos do cromossoma afetado estará aumentado.
O que é o TOMORROW Prenatal Test?
O TOMORROW Prenatal Test, é o novo teste CGC Genetics, totalmente realizado em Portugal, que deteta, de uma forma não invasiva e a partir de uma amostra de sangue materno, logo às 10 semanas de gestação:
• Aneuploidias fetais mais comuns: trissomia 21, 18 e 13;
• Identificação do sexo fetal;
• Aneuploidias dos cromossomas sexuais: Monossomia X, XXX, XXY e XYY.
A quem se dirige o TOMORROW Prenatal Test?
TOMORROW Prenatal Test destina-se a todas as grávidas sendo recomendado especialmente a:
- Grávidas que desejam descartar a presença das aneuploidias mais comuns no feto (21, 18, 13, X e Y), sem recorrer a testes invasivos.
- Grávidas com mais de 35 anos.
- Grávidas com risco elevado para as trissomias 21, 18 e 13.
- Grávidas com trissomia diagnosticada em gravidez anterior.
- Grávidas com história de abortamentos de repetição.
- Grávidas que desejam saber mais informações sobre o seu bebé.
O TOMORROW Prenatal Test pode ser realizado no caso de gravidez gemelar?
Sim, no caso de gravidez gemelar de dois fetos o TOMORROW Prenatal Test analisa a presença de trissomia 21, 18 e 13, não sendo possível detetar as aneuploidias dos cromossomas sexuais.
O TOMORROW Prenatal Test não é passível de ser realizado no caso de gravidez gemelar superior a dois fetos.
O estudo do sexo fetal é efetuado pela presença ou ausência do cromossoma Y em sangue materno. No caso de deteção do cromossoma Y em gravidez gemelar (2 fetos), não é possível confirmar se um ou ambos os fetos são do sexo masculino.
Caso exista história de feto desaparecido, por favor assinale no Formulário de Requisição.
O TOMORROW Prenatal Test pode ser realizado no caso de gravidez obtida por FIV?
Sim, o TOMORROW Prenatal Test pode ser realizado no caso de gravidez obtida por fertilização in vitro, com doação de óvulos próprios ou não.
Que requisitos são necessários reunir para a realização do TOMORROW Prenatal Test?
O TOMORROW Prenatal Test está clinicamente validado para ser realizado a partir das 10 semanas e 0 dias de gestação, determinado pela DUM, CRL ou outro método clinicamente adequado (equivalente a 8 semanas de idade fetal, se determinado pela data de conceção).
Que tipo de resultado fornece o TOMORROW Prenatal Test?
O TOMORROW Prenatal Test analisa a presença das principais aneuploidias fetais: trissomia 21, 18 e 13, identifica o sexo fetal e deteta as aneuploidias dos cromossomas sexuais (Monossomia X, XXX, XXY e XYY).
Resultados Possíveis:
• “Não detetado”, no caso de haver uma probabilidade muito reduzida para as aneuploidias testadas;
• “Detetado”, no caso de haver uma probabilidade muito aumentada para as aneuploidias testadas;
• Sexo Fetal: Feminino (XX), Masculino (XY).
Que fazer no caso de resultado positivo?
No caso de resultado positivo (“detetado”) para determinada alteração cromossómica, de acordo com as recomendações de ACOG, ACMG e SMFM*, é aconselhada a confirmação por diagnóstico pré-natal invasivo, amniocentese ou biópsia das vilosidades coriónicas.
SALIENTAMOS QUE os Testes Pré-Natal são realizados de acordo com a recomendação do médico e tem de apresentar uma requisição médica para o efeito.

Harmony Prenatal Test - Gravidez
Este é um teste não invasivo, mais avançado para a deteção de trissomia fetal. Apresenta uma sensibilidade próxima de 100% e sem riscos para a mãe ou para o bebé.
O Harmony Prenatal Test para além de detectar as trissomias mais comuns, Trissomia 21, 18 e 13, permite também efectuar o estudo sobre as aneuploidias do Y. Este teste disponibiliza os seguintes estudos:
- Estudo dos cromossomas X e Y é opcional e permite:
– Avaliar o número de cópias dos cromossomas X e do Y;
– Conhecer o sexo do bebé;
- Estudo das trissomias mais comuns em gestações gemelares. Uma análise às trissomias mais comuns; T21, T18 e T13 em gestações gemelares com as seguintes notas:
– A gestação gemelar tenha ocorrido por concepção natural ou, por Fertilização in vitro (FIV), com os ovócitos da grávida ou não;
– O resultado do estudo é único e consequentemente, válido para ambos os bebés.
Em gestações gemelares está excluída a possibilidade de se efectuar os estudos aos cromossomas X e Y.
O estudo só é válido para gestações de 2 bebés.
Veja abaixo algumas questões mais comuns:
- O teste Pré-Natal Harmony™ pode ser realizado em todas as grávidas? Sim, a partir da 10ª semana completa de gestação, e agora também pode ser realizado em gravidezes gemelares, por concepção natural ou por FIV, com os óvulos da própria grávida ou de dadora. É necessária prescrição médica.
- Qual a Taxa de detecção deste Teste?Os dados disponíveis até à data, incluindo publicações científicas, de estudos com mais de 6000 mulheres mostram taxas de detecção de trissomias 21 e 18 acima de 99% e 98%, respectivamente. Devido ao baixo número de casos de trissomia 13 os dados disponíveis são 8 casos detectados em 10.
- Uma gravidez anterior interfere no resultado do teste Pré-Natal Harmony™?Não. Embora alguns estudos demonstram que as células do feto podem manter-se em circulação no sangue materno até um ano após o nascimento, o ADN livre fetal, alvo de análise deste teste, é eliminado poucas horas após o parto.
- Qual é a taxa de falsos positivos e a de falsos negativos? As taxas de falsos positivos para as trissomias 21, 18 e 13 são inferiores a 0,1%, enquanto as taxas de falsos negativos para as trissomias 21, 18 são inferiores a 0,1%.
- Uma gravidez anterior não de termo (aborto) interfere no resultado teste Pré-Natal Harmony™? Não. Embora alguns estudos demonstram que as células do feto podem manter-se em circulação no sangue materno até um ano após o nascimento, o ADN livre fetal, alvo de análise deste teste, é eliminado poucas horas após o parto.
- O teste Pré-Natal Harmony™ detecta mosaicismos, translocações ou outras anomalias cromossómicas Não. O teste foi desenvolvido para a determinação do risco de um feto apresentar umas das trissomias 21, 18 ou 13. Com os novos estudos realizados em simultâneo com o teste Pré-Natal. Harmony, são determinados os riscos para a presença de aneuploidias dos cromossomas X e Y.
- A partir de que semana se pode realizar o teste Pré-Natal Harmony™? A grávida deve completar 10 semanas de gestação.
- Pode ser realizada em grávidas com tratamento de FIV? Sim, incluindo grávidas submetidas a tratamentos com óvulos doados, em gravidez de feto único e agora também em gravidez gemelar (até dois fetos).
- O teste Pré-Natal Harmony™ detecta o sexo fetal? Sim. Em simultâneo com o estudo das trissomias 13, 18 e 21, são estudadas as aneuploidias dos cromossomas X e Y e determinação do sexo fetal.
- A determinação do sexo fetal e o estudo das aneuploidias dos cromossomas X e Y pode ser realizado em gravidezes gemelares? Não, apenas em gravidezes de feto único.
- A determinação do sexo fetal e o estudo das aneuploidias dos cromossomas X e Y pode ser realizado em grávidas com tratamento FIV? Sim, desde que tenha sido realizado com os óvulos da própria grávida.
Critérios de Elegibilidade para a realização dos testes Pré-Natal Harmony, Detecção Sexo Fetal e Aneuploidias X e Y.
- Harmony: Todas as gravidezes de feto único ou gemelares até dois fetos, incluindo por FIV.
- Harmony com Análise do cromossoma Y ou dos cromossomas X, Y: Apenas gravidezes de feto único; FIV aceitável, se com ovócitos da própria grávida.
Quais as condições a ter em conta para a colheita da amostra? A grávida não necessita de estar em jejum.O que tem de ter em conta é o horário das colheitas no laboratório ( a análises está sujeita a marcação).
Qual é o prazo de entrega dos resultados? O prazo máximo de entrega dos resultados é de 15 dias úteis.
Como é apresentado o resultado? O resultado é apresentado em percentagem de risco que varia entre 0,01% e 99%. Ou seja, uma grávida com um risco de 0,01% terá um risco de 1 em cada 10000 casos, e uma grávida com um risco de 99% terá um risco de 99 em cada 100 casos.
Obtém-se sempre um resultado ou existe a possibilidade de não se obter resultado? Para poder realizar este teste, é necessário obter no mínimo 4% de ADN livre fetal. As amostras que contenham menos quantidade não podem ser analisadas, não se obtendo resultado. Esta situação ocorre em 3% de amostras. Neste caso, é repetida a colheita sem custos adicionais.
Consulte o vídeo explicativo em http://youtu.be/uwk3wQD4Qhc
SALIENTAMOS QUE os Testes Pré-Natal são realizados de acordo com a recomendação do médico e tem de apresentar uma requisição médica para o efeito.
Contacte-nos para mais informações!

Teste de Gravidez
A deteção de uma gravidez no laboratório pode ser feita de duas formas:
- Análise à urina;
- Análise ao sangue.
Nos dois casos, vamos pesquisar a presença da hormona HCG, que é produzida pelo útero cerca de 10 dias após a fecundação. Na generalidade dos casos, a mulher pode fazer o teste desde o primeiro dia de falta da menstruação.
Se for uma análise à urina, deve colher-se a 1ª urina da manhã. Com esta análise, determina-se a presença ou ausências da hormona HCG, funcionando de forma semelhante aos “testes caseiros”. No entanto, o teste no laboratório é:
- Mais sensível que os testes feitos em casa;
- Tem uma eficácia próxima dos 100%;
- Obtém-se em alguns minutos;
- Conta com a experiência de profissionais qualificados, nomeadamente na manipulação e interpretação do resultado.
No sangue, procede-se à pesquisa ou quantificação da hormona HCG. Devido à maior concentração de HCG no sangue e à maior sensibilidade deste teste, permite a obtenção de um resultado positivo mais precocemente.

Sistema Imunológico, Autoimunidade e Doenças Autoimunes
O sistema imunológico é constituído por um conjunto de células (glóbulos brancos), tecidos e órgãos que funcionam em conjunto para proteger o nosso organismo contra invasores, tais como microrganismos ou substâncias nocivas
Estes invasores podem ser microrganismos (bactérias, fungos, protozoários ou vírus) ou agentes nocivos, como substâncias tóxicas. As substâncias estranhas ao corpo são genericamente chamadas de Antigénio. Os Antigénios são combatidos por substâncias produzidas pelo sistema imunológico, denominadas Anticorpos, que reagem de forma específica contra os Antigénios.
Quando o sistema imune não consegue combater os invasores de forma eficaz, surgem as doenças, infeções ou alergias.
Autoimunidade e Doenças autoimunes
Autoimunidade, o que é?
Autoimunidade é uma condição onde o sistema de defesa imunológico de um indivíduo agride “por engano” estruturas do corpo desta pessoa, como faria com micróbios invasores. Hoje sabemos que algum grau de autoimunidade acontece na maioria de nós sem, no entanto, causar doença.
O que são Doenças Autoimunes?
São doenças que ocorrem quando o sistema imunológico de defesa perde a capacidade de reconhecer o “self”, isto é, o que é “original”, levando à produção de anticorpos (Autoanticorpos) que “por engano”, atacam e destroem células e tecidos saudáveis do próprio corpo. Exemplos:
1: Na tiroidite de Hashimoto, o corpo passa a produzir anticorpos contra a própria glândula tiroide, destruindo-a, levando o paciente a desenvolver hipotiroidismo.
2: Na diabetes juvenil (diabetes tipo 1), há uma produção inapropriada de anticorpos contra as células do pâncreas que produzem insulina, levando à sua destruição e ao aparecimento de diabetes.
O que causa autoimunidade?
Normalmente, os glóbulos brancos (leucócitos), encontrados no sangue, produzem anticorpos que protegem o corpo destruindo as substâncias invasoras e nocivas, conhecidas como Antigénios.
No caso de doenças autoimunes, o sistema imunológico não consegue distinguir os antigénios dos tecidos saudáveis do corpo e acaba atacando e destruindo as células normais do organismo.
As causas das doenças autoimunes ainda não são conhecidas. A teoria mais aceite é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos.
Os órgãos ou tecidos normalmente afetados pelas doenças autoimunes são: vasos sanguíneos, tecidos conjuntivos, glândulas endócrinas, articulações, músculos, glóbulos vermelhos e pele.

Inquérito de satisfação
Dado que um dos nossos objetivos é a melhoria contínua dos serviços prestados, a opinião dos nossos utentes é de extrema importância.
Assim, solicitamos a sua colaboração no preenchimento deste inquérito de avaliação da satisfação.
Para aceder ao inquérito, clique aqui.
Desde já agradecemos a sua colaboração

Check Up Básico
- Colesterol Total;
- Colesterol HDL;
- Colesterol LDL;
- Glicémia;
- Triglicéridos;
- Creatinina.
Perfis criados pelos Laboratórios Beatriz Godinho para uma avaliação do estado geral de saúde.

Análises de rotina
- Jejum de 12 horas;
- Toma da medicação como habitual;
- Evitar fazer esforços físicos nas 2 horas que antecedem a colheita;
- Não fumar;
- Evitar o café e as bebidas alcoólicas ;
- Fazer as colheitas aproximadamente à mesma hora, sempre que fizer análises;
- Tentar estar calmo;
- Trazer a urina da manhã em recipiente próprio.

Antes de engravidar
A mulher que pretende engravidar deverá preparar com antecedência a gravidez, optando por um estilo de vida mais saudável.
Deve também visitar o médico para verificar o seu estado clínico e principalmente imunológico: este conhecimento prévio é importante porque permite comparar os resultados das análises de doenças infeciosas antes e durante a gestação para distinguir entre primoinfeção ou reinfeção. Esta distinção é essencial para uma gravidez em saúde.
Caso a mulher pertença a um grupo de risco podem ser tomadas as medidas necessárias.
Para que possa estar atenta desde o primeiro momento e tomar as precauções necessárias, deve realizar algumas análises ainda antes da gravidez. Para além das análises de rotina destacam-se: toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, hepatites, VIH, sífilis.
